Mesmo com uma experiência de 15 anos, o padre Weliton da Silva Lopes, 47, não escondeu a emoção que sentiu em celebrar, na manhã deste domingo (6), a primeira missa na Igreja de São Francisco de Assis, a Igrejinha da Pampulha, depois de o templo ter ficado quase dois anos fechado para reforma. 

“Confesso que estava apreensivo, muito pela responsabilidade que assumo agora em ser o pároco de um templo com tanta importância histórica, mas me tranquilizei com a energia que recebi dos fiéis durante a celebração”, disse Lopes.

Pároco da Igreja de Santo Antônio da Pampulha, no Jaraguá, foi a primeira vez que Padre Weliton celebrou uma missa na igrejinha. Ele agora irá atuar nas duas igrejas. 

Para ele, a celebração não poderia ter sido diferente, uma vez que marca o retorno de um local tão importante para a cidade e para fé católica. Segundo o padre, cerca de 120 pessoas estavam presentes na missa e contribuíram para a “força e a beleza da celebração”. 

“A celebração foi serena, uma vez que o ambiente e o momento proporcionam isso, mas ao mesmo tempo foi vibrante: o público presente foi muito participativo, entregue. Uma energia muito forte que senti”, conta. 

Patrimônio 

Padre Weliton lembrou que o templo faz parte do patrimônio da cidade e chamou os fiéis a conservá-lo.

“Essa reforma que a igreja passou foi muito completa. A população, a sociedade, precisa entender que ela faz parte do nosso patrimônio e preservá-la”, pediu o religioso. 

Mas não deixou de lembrar a responsabilidade do Estado.

“Quando trata-se de um patrimônio de uma cidade, é claro que todas as camadas da sociedade precisam atuar na preservação. Mas o Estado, na forma dos institutos, precisa encabeçar esse cuidado, oferecer estrutura, e os cuidados estruturais para não perdermos nosso patrimônio”, concluiu.

Horários

As missas são aos domingos, 10h30, e a visitação ocorre todos os dias de 8h às 18h.