Convivência

Estrangeiros já se consideram adaptados à vida no Brasil 

Profissionais não veem muita diferença entre o povo brasileiro e o cubano em vários aspectos

Por Luiza Muzzi
Publicado em 19 de abril de 2014 | 21:50
 
 
 
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Se, por um lado, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) estão satisfeitos com o carinho dos novos médicos, os profissionais estrangeiros também já se sentem à vontade no Brasil. A reportagem de O TEMPO conversou com seis cubanos que já estão em exercício em unidades de saúde da região metropolitana da capital, e todos se mostraram bem-adaptados aos novos ambientes de trabalho.

Cotidiano. Já adaptados ao país, os médicos cubanos têm tido uma rotina tranquila. Trabalhando de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, os profissionais têm ainda oito horas dedicadas a um curso de especialização do programa Mais Médicos. Na maioria das vezes, eles dividem apartamentos ou casas alugadas e gostam de se reunir no fim do dia para “hablar español” (falar espanhol). Nos fins de semana, costumam ficar nas próprias cidades, estudando as disciplinas do curso ou mesmo fazendo pequenos passeios. “Moramos 13 no mesmo prédio. Essa é a nossa família”, conta Kenia López Garcia, 37, que trabalha na unidade de saúde Florença, em Ribeirão das Neves.

“A população daqui fica emocionada quando fazemos exame físico. Às vezes, eles só precisam ser atendidos com amor.”

Kenia López Garcia, 37 - Médica cubana


Pagamento

Repasse. Mesmo com o reajuste salarial, o Brasil manteve o repasse de R$ 10,4 mil mensais por profissional para Cuba, o mesmo valor que é oferecido aos demais médicos inseridos no programa.

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