Um grupo formado por familiares de militares protesta, na manhã desta quarta-feira (19), a entrada do Batalhão Rotam, na avenida do Contorno, em Belo Horizonte. Os manifestantes cobram um posicionamento do governo em relação ao 13º salário e a segunda parcela do salário.

"Chegamos aqui por volta das 6h. Queremos uma reposta, nossas famílias precisam os salários sejam pagos em dia e também do 13", explicou Michelle da Conceição Ribeiro, de 35 anos, companheira de um bombeiro militar.

Na segunda-feira (17), o grupo já tinha se reunido na porta do 1º Batalhão. Na mesma situação, policiais civis protestaram na porta do Detran Gameleira, região Oeste da capital, onde os serviços de vistorias, emplacamentos e emissões de documentos foram suspensos por cerca de quatro horas.

Na ocasião, o governo de Minas informou que a segunda parcela do pagamento, no valor de R$ 2 mil vai ser paga até dia 21. Em relação ao 13, a pasta ficou de informar nesta quarta a data de pagamento.

"Aqui na Rotam não estamos deixando os militares saírem pela frente, mas os policiais liberaram a parte dos fundos, por onde as viaturas estão saindo. Isso enfraquece o movimento", afirmou Michelle.

De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, major Flávio Santiago, o ato não interfere nos serviços do batalhão.

"O Batalhão Rotam tem outras entradas e as viaturas estão saindo normalmente. Não há nenhum prejuízo para a população", afirmou.