Investigação

Fisiculturista morto em boate não usou álcool nem drogas, diz PC

A Polícia aguarda novos laudos e apura detalhes sobre o caso

Por Raquel Penaforte
Publicado em 29 de setembro de 2017 | 12:02
 
 
 
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Os resultados dos laudos toxicológico e de alcoolemia do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, morto aos 25 anos, no último dia 2 de setembro dentro de uma boate em Belo Horizonte, deram negativo para o consumo de substâncias ilícitas e álcool, segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil (PC).

A PC ainda informou que aguarda o resultado de outros laudos e que apura novos detalhes da investigação. 

Em reposta o Hangar disse que irá se pronunciar apenas quando houver a conclusão final das investigações.
 

Entenda o caso


A morte de Allan ocorreu na madrugada do último dia 2 de setembro e as circunstâncias para a morte ainda permanecem obscuras. Há duas versões para o caso. Os organizadores do evento alegam que Allan Guimarães Pontelo foi encontrado com drogas e que, ao ser abordado pelos seguranças, ficou exaltado, e teve um ataque cardíaco. Já um dos amigos da vítima alegou que os funcionários da boate forçaram a saída dele do local. A vítima, que era fisiculturista, estava com vários hematomas pelo corpo.

Por volta das 2h50 da madrugada, os organizadores da festa ligaram para a polícia informando a morte do rapaz. Segundo o tenente Jerry Adriano Martins de Abreu, ao chegar na boate, na data do crime, eles contaram que Pontelo foi abordado pelos seguranças com ecstasy e papelotes de substância semelhante à cocaína. Ele teria tido um mal súbito e morreu.

Ainda conforme o militar, um amigo da vítima afirmou que logo após Pontelo ter sido abordado no banheiro, os seguranças o levaram para um local isolado. O amigo disse que não conseguiu ver o que aconteceu com Pontelo depois. Ao procurar o amigo, ele o encontrou recebendo massagem cardíaca e ao se aproximar, ele já estava morto.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a perícia foram até a boate. Pontelo apresentava vários arranhões pelo corpo e lesões nos dedos dos pés. A corrente que ele estava no pescoço apresentava marcas de sangue e a blusa dele estava rasgada. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital. No carro da vítima, um HB20 F, foram achados apenas um pote de whey protein e de glutamina. Já os vigias afirmam ter encontrado no bolso do rapaz 68 comprimidos de ecstacy e dois papelotes de cocaína.

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