Ação Integrada

Forças de segurança se unem em Minas para barrar violência nas escolas

A ideia é identificar possíveis situações de riscos e executar ações que evitem os ataques

Por Raquel Penaforte
Publicado em 06 de março de 2024 | 12:40
 
 
 
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Para garantir mais segurança nas escolas de Minas Gerais e prevenir ataques a alunos e funcionários, o Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com órgãos de segurança pública do Estado, lançou nesta quarta-feira (6) o Grupo de Intervenção Estratégica de Enfrentamento da Violência Extrema nas Escolas no estado (GIE- Escolas). A ideia é identificar possíveis situações de riscos e executar ações que evitem os ataques.

“O grupo funciona como centro de fusão de informação, já que funciona em articulação com os órgãos de segurança pública. A ideia é que todos os integrantes possam ter as mesmas informações para que o trabalho seja de forma coordenada e colaborativa, e isso facilite o entendimento do panorama do Estado de Minas Gerais, os pontos críticos e as situações que demandem respostas rápidas e imediatas para garantir a segurança nas escolas”, detalhou a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa da Educação do MPMG, Ana Carolina Zambon.

A iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e das polícias Civil e Militar. 

“Nós já temos uma experiência muito significativa com o GIE-Roubos, que combate roubos em BH, agora, partimos para enfrentar a violência e ataques à crianças e professores nas escolas. O importante é que as instituições trabalhem para detectar movimentos, sobretudo nos chamados Lobos Solitários, e consigam impedir os ataques. Paralelo a isso, vamos continuar trabalhando na promoção da educação, dos direitos das crianças e adolescentes para que a médio e longo prazo possam extirpar esse tipo de prática”, informou o procurador-geral de MG Jarbas Soares Júnior.

 

Ações

Segundo a Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Letícia Gamboge, a instituição vai atuar na inteligência, rastreando e investigando possíveis autores desses crimes. 

"Nós fazemos um monitoramento contínuo, mas, para além disso, atuamos em palestras e visitas às escolas de Minas Gerais, fazendo assim uma ação de proximidade com a comunidade escolar e identificando os atores que possam cometer alguma conduta lesiva ao ambiente escolar”, disse.

 

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