Uma mulher disse ter sido estuprada por um homem de 35 anos na madrugada deste domingo, 24, no bairro Olhos D’Água, região Oeste de Belo Horizonte. O suspeito, que se apresentou como policial civil, teria apontado uma arma para a vítima, que tem 32 anos e trabalha como garota de programa, e a forçado a praticar sexo oral nele.
O suspeito foi preso e encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, onde está sendo realizado o flagrante. Todos envolvidos irão prestar depoimento. A Polícia Civil informou que o homem não faz parte da corporação e que ele responderá também responderá pelo crime de falsidade ideológica.
"O ocorrência também será encaminhada para delegacia especializada, para confirmar ou não se houve o crime de estupro. Um simulacro de arma de fogo foi apreendida", diz em nota a Polícia Civil.
Segundo o boletim de ocorrência, o homem contratou os serviços dela em uma casa noturna no bairro Mangabeiras. No caminho para o motel, o homem teria dito que era policial civil e, em seguida, apontado uma arma para a cabeça da garota de programa. Enquanto acariciava os seios da mulher, ele exigiu que ela lhe fizesse sexo oral.
De acordo com a vítima, ela não pratica atos sexuais dentro de veículos em movimento por medo de sofrer acidentes. No entanto, neste caso, ela realizou o ato porque teve medo de tomar um tiro ou ser agredida.
Além dos dois, havia outro casal no banco traseiro. A mulher também era garota de programa. Eles disseram não ter visto o sexo oral nem o acariciamento dos seios da vítima, mas confirmaram que o motorista apontou a arma para a cabeça da garota de programa
Quando chegaram ao motel, a vítima correu para a área administrativa do estabelecimento.
"A moça subiu correndo para o segundo andar, dizendo que o homem colocou a arma na cabeça dela e a obrigou a fazer sexo oral durante o trajeto. Ela disse que o homem quase jogou o carro no meio-fio", disse uma funcionária do motel, que não quis se identificar.
A recepcionista chamou a polícia depois de ter visto que o homem estava armado.
O suspeito foi preso após ser localizado em um outro motel, a poucos metros do primeiro, acompanhado do casal que estava no banco traseiro do carro.
Durante a abordagem no quarto em que ele estava, a polícia encontrou a arma entre as roupas do autor do estupro. Posteriormente, os policiais verificaram que a arma era uma réplica.
Os funcionários dos dois motéis confirmaram que em ambos os estabelecimentos o homem apresentou a arma e perguntou se não havia desconto para policial civil. A réplica da arma de fogo foi apreendida e o carro foi custodiado ao homem que estava no banco de trás.