Crise sanitária

Kalil anuncia aumento fiscalização para conter Covid: 'será implacável'

Prefeito de BH anunciou novas regras para o funcionamento do comércio na cidade

Por Renata Evangelista
Publicado em 12 de março de 2021 | 14:56
 
 
 
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Belo Horizonte vai endurecer as regras de restrições para tentar frear o avanço da Covid-19. De acordo com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), lojas de construção civil, escolas de dança e arte, praças, parques e locais de caminhadas ficarão fechados. Carros de lanche também estão proibidos.

Restaurantes só poderão funcionar com o sistema de delivery e de portas fechadas, sem entrega no local. Já as lojas de conveniência terão aval para abrir até as 18 horas, de segunda a sexta. As igrejas e templos poderão abrir, mas sem celebrações. Conforme o prefeito, a fiscalização será severa para conter aglomerações.

"A fiscalização será implacável com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes e bares sérios pagar por irresponsáveis", informou o prefeito nesta sexta-feira (12). "Não temos mais o que fechar, só se fechar supermercado e deixar o povo sem comer", disse o chefe do executivo. 

Nos locais públicos, a medida entra em vigor neste sábado (13). Já nos estabelecimentos, as novas regras serão impostas a partir de segunda-feira (15). Por enquanto, não haverá toque de recolher na cidade. O prefeito informou, ainda, que estuda fechar prédios comerciais, já que muitos não estão respeitando as regras impostas pelo Comitê de Combate à Covid.

Crise em BH

Assim como as cidades brasileiras, a capital mineira vive o pior momento da pandemia desde o início da crise sanitária provocada pela Covid-19. Na quinta-feira (12), a taxa de ocupação dos leitos de UTIs específicos para atender os pacientes com o vírus atingiu 89,4%.

A lotação da enfermaria chegou a 75,6% e a taxa de transmissão em 1,22 - o que representa aceleração na doença no município. Como medida de conter o avanço do coronavírus, no último dia 6 de março Kalil decretou o retorno da fase zero da flexibilização. Desde então, apenas os serviços essenciais estão autorizados a funcionar.

A decisão, porém, não foi suficiente para frear a Covid-19 e novas medidas restritivas foi impostas. Desde março do ano passado, BH enfrentou a fase zero por quatro vezes. 

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