Orçamento

Kalil diz que custeará gratuidade da passagem com dinheiro em caixa da PBH

Declaração foi repassada durante entrevista ao programa Bom Dia Minas, da Rede Globo, nesta quarta-feira (22)

Por O TEMPO
Publicado em 22 de dezembro de 2021 | 11:32
 
 
 
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Em entrevista ao programa Bom Dia Minas, da Rede Globo, nesta quarta-feira (22), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que a PBH vai custear a gratuidade da passagem de ônibus e da tarifa social com dinheiro em caixa.

“Esse dinheiro vai sair de uma prefeitura organizada, robusta, que tem dinheiro em caixa. Esse dinheiro está lá guardado e vai ser colocado na veia da população”, afirmou Kalil.

Após reunião da prefeitura com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Belo Horizonte (Setra-BH), realizada nessa terça-feira (21), ficou decidido que o executivo municipal vai assumir o pagamento das gratuidades no transporte público, orçadas em cerca de R$ 12 milhões por mês. Pelo acordo, o dinheiro sairá do caixa da prefeitura. 

Na entrevista, o mandatário do executivo disse ainda que acredita que não vai ter problemas ao levar a discussão para a Câmara dos Vereadores. 

A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber qual será o remanejamento feito para que os R$ 12 milhões sejam utilizados, uma vez que as leis orçamentárias enviadas à Câmara não previam esse valor, e de quais áreas esse montante sairia. Assim que a demanda for respondida, esta matéria será atualizada.

Redução do valor da passagem

O valor da passagem de ônibus na capital mineira deverá ser reduzido em R$ 0,20, conforme anunciado pelo prefeito após mais uma reunião a portas fechadas com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Belo Horizonte (Setra-BH). 

Com isso, o preço da principal tarifa passará de R$ 4,50 para R$ 4,30, entretanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara Municipal.

"Felizmente, a Prefeitura de Belo Horizonte chegou a um acordo a respeito do transporte público. Todo mundo viu que a corda esticou e eles pediram uma reunião. Deviam estar em reunião permanente, como nós estávamos, esperando o que ia acontecer. Os números eram realmente assustadores, a fórmula paramétrica do contrato nos levaria a uma tarifa de R$ 5,75, que hoje é 4,50", conta o prefeito.

Com Pedro Nascimento 

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