Mãe faz apelo para encontrar filho de 25 anos que desapareceu em BH

"Quantas vezes o câncer vier, eu vou enfrentar, mas o meu coração de mãe está paralisado e faltando um pedaço porque eu preciso do meu filho comigo". Com o terço nas mãos, a aposentada Edilene da Silva Rodrigues, de 53 anos, aguarda, junto com a família, notícias do filho, Luiz Antônio da Silva Rodrigues, de 25, que está desaparecido desde o último fim de semana. Nesta quinta-feira (9), ela recebeu a reportagem de O TEMPO em casa, na região Leste de Belo Horizonte, e fez um apelo para que o jovem volte ou que alguém possa passar alguma informação que leve ao paradeiro dele. 

O último contato feito por Luiz foi no sábado (4) quando, por telefone, ele disse para a namorada que iria dormir após trabalhar durante a madrugada como motorista de aplicativo. Desde então, o celular está desligado. 

"Nós somos uma família muito unida, esses dias minha vida está em suspenso, é muito agoniante. Eu faço um tratamento sério de câncer, mas isso não é nada comparado a uma mãe que não sabe o paradeiro do filho. Nada é comparado com essa agonia de não vê-lo, não poder tocar, não saber se ele está bem", disse.

Com a família, Luiz teve o último contato na sexta-feira (3), quando conversou com o pai e disse que trabalharia durante toda a noite. Os parentes afirmam que, aparentemente, ele não estava passando por nenhum problema.

"Meu filho, o que eu tenho para te falar é: você conhece os nossos corações, eu espero que você possa retornar. Confia na gente, nós estamos de braços abertos te esperando. Que a vergonha, o receio não sejam maior que o amor que a gente sente um pelo outro. O seu pai e sua mãe precisam de você. Eu preciso de você aqui comigo. Eu preciso que você volte para os meus braços, Luiz", pediu a mãe.

O caso já é investigado pela Polícia Civil e a empresa de aplicativo já teria passado para as autoridades informações da última vez que a plataforma foi usada pelo motorista. Quem tiver alguma informação do Luiz pode entrar em contato pelo disque-denúncia 181 ou pelo telefone 190. Não é necessário se identificar.