Cerca de 400 servidores públicos municipais, federais e estatuais protestaram no centro de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (20), contra a PEC paralela que inclui Estados e Municípios na reforma da Previdência. O tema está em tramitação no Senado Federal.
Várias ruas do hipercentro da capital foram fechadas devido ao protesto. A concentração ocorreu por volta das 9h, em frente à prefeitura.
De acordo com a diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Andréa Hermógenes, a PEC paralela não atende à realidade dos servidores da capital.
“Belo Horizonte tem uma realidade completamente diferente dos outros municípios e, por exemplo, do Estado de Minas Gerais, que está com a sua folha de pagamento comprometida em 80%, o que não é a realidade de Belo Horizonte. Até agora, pelos estudos da própria prefeitura, Belo Horizonte está gastando 43% na folha como um todo, com ativos e inativos”, disse.
Após o ato na prefeitura, parte dos servidores se dirigiram aos escritórios dos senadores mineiros na capital para protestar. O primeiro destino foi o escritório do senador Rodrigo Pacheco (DEM), em seguida os manifestantes foram para a porta do escritório do senador Carlos Viana (PSD) e o movimento se encerrou em frente ao escritório do senador Antonio Anastasia (PSDB), todos na região centro-sul.
Nos três locais, com carro de som, os servidores pediram que os senadores não votem a favor da PEC paralela. O ato foi encerrado às 12h30.
Texto atualizado às 13h42