A médica Gabriela Ferreira Correa da Costa - comparsa de Frederico Flores no esquema de extorsão que terminou com a degola dos empresários Rayder Rodrigues e Fabiano Moura, em um apartamento do bairro Sion, em abril - foi ouvida ontem pelo Conselho Administrativo Disciplinar da Polícia Militar, na capital.

O depoimento da médica faz parte das investigações do processo administrativo aberto contra os militares André Bartolomeu e Renato Mozer, também suspeitos de participação na quadrilha.
Gabriela prestou depoimento na sede do 1º Batalhão da PM, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul da capital, onde os militares estão detidos. Por ser uma investigação administrativa, a Polícia Militar não informou o que disse a médica.

Gabriela ficou presa 42 dias. No dia 6 de junho, ela conseguiu um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e deixou o presídio São Joaquim de Bicas II, na região metropolitana da capital.

Depois de presos, também foram colocados em liberdade o pastor Sidney Benjamin e advogado Luis Astolfo. O líder Frederico Flores e o norte-americano Adrian Grigorcea, informante da quadrilha, continuam detidos.