Funcionamento

Mina do Feijão tinha mais de 600 empregados, veja detalhes

Em dezembro do ano passado, a Vale encaminhou um processo administrativo buscando a concessão de licença, acatada pelo governo do Estado

Por Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2019 | 17:21
 
 
 
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A barragem da Mina do Feijão, situada em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, se rompeu no fim da manhã desta sexta-feira. A unidade pertence à mineradora Vale. "Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos", informou, em nota, a empresa.

O Corpo de Bombeiros confirmou, no meio da tarde, três vítimas fatais da tragédia. Além disso, contabiliza 200 pessoas desaparecidas.

•  A Mina Córrego do Feijão iniciou suas atividades no ano de 1956 por meio da Cia de Mineração Ferro e Carvão. Em 1973, passou para o controle da Ferteco Mineração e desde 2003 é dirigida pela Vale
•  A unidade possui uma completa infraestrutura de lavra de minério e beneficiamento mineral, incluindo pilhas de estéril, barragens, além de estruturas associadas, de apoio e administrativas O pátio de estoque de minério é circundado por uma pêra-ferroviária onde se efetua o escoamento para os mercados externo e interno
•  A Mina Córrego do Feijão emprega 613 empregados diretos e 28 terceiros, em 3 turnos sendo 1 de 6 horas e dois de 9 horas, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana
•  Existem baias de contenção de finos, que no caso de emergência na operação do rejeitoduto, serviriam para a contenção de rejeitos transportados por essa tubulação
•  Na Mina de Córrego do Feijão, foram registradas 128 espécies da flora, distribuídas em 45 famílias, sendo que 49 se encontram em áreas de Floresta Estacional Semidecidual, 68 em savana (campo rupestre e campo sujo) e 11 em ambientes antropizados.
•  A rede de monitoramento dos cursos d’água no entorno das minas Córrego do Feijão e Jangada é composta por vertedores de parede delgada, calha parshall, medidores de vazão móvel (“flowtracker”) e leitura de nível d’água subterrânea em piezômetros e indicadores de nível d’água.  O plano revisado de monitoramento automático previa seis pontos de monitoramento nas comunidades do entorno das minas de Jangada e Córrego do Feijão, com medições diárias de acordo com o plano de fogo da mina
 

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