Minas foi o Estado que registrou o maior número de acidentes e mortes em rodovias federais no ano passado. O levantamento mostra que as BRs que cortam o Estado tiveram 7.214 desastres em 2018, com um saldo de 693 mortes. A pesquisa, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi feita a partir das ocorrências da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre 2007 e 2018.
Nesse período, foram 250.140 acidentes nas federais que passam pelo Estado. Quase metade das ocorrências teve vítimas (114.673). Ao todo, 13.060 pessoas morreram no período. No país, só em 2018, as rodovias federais registraram, a cada dia, 14 mortes e 190 acidentes.
Se em âmbito nacional a BR–381 está em terceiro lugar entre as que registram a maior quantidade de acidentes, em Minas, a “Rodovia da Morte”, que tem entre seus trechos mais perigosos os 130 km que ligam a capital a João Monlevade, ficou em primeiro lugar em relação ao número de acidentes e também à estatística de mortes: 2.213 desastres com vítimas e 171 mortes. A BR–040, que liga Brasília ao Rio de Janeiro, vem na sequência com 1.420 acidentes e 130 óbitos.
Ainda segundo o levantamento da CNT, Minas também encabeça o ranking nacional de custos com acidentes: foram gastos R$ 1,26 bilhão somente em 2018.