O preço da gasolina não para de subir. Conforme levantamento do site Mercado Mineiro, o valor do combustível teve nova alta, de 2,13%, nos últimos 20 dias, e agora é encontrado por uma média de R$ 6,23 o litro nos postos de Belo Horizonte e Região Metropolitana.
O levantamento foi feito entre os dias 8 e 10 de setembro em 145 postos da Grande BH. Antes, o preço médio encontrado pelo litro era de R$ 6,10 o litro.
Com a nova alta, já não há mais gasolina sendo vendida por menos de R$ 6. O menor preço encontrado pelo levantamento foi R$6,075, na região Noroeste de Belo Horizonte, e o maior R$6,529, na região Centro-sul da capital.
Para Feliciano Abreu, economista e diretor do site, a variação entre as ofertas é pequena e, portanto, não vale a pena o consumidor se deslocar para outras regiões da cidade em busca de um menor preço.
“Hoje a gasolina varia apenas 7,47%, portanto, não vale a pena o consumidor pesquisar preço. Isso porque quando ele vai de um bairro para outro, atrás de um preço mais barato, ele gasta combustível”, avalia o economista.
Desde janeiro, segundo o site, o preço médio da gasolina já subiu 34% (R$1,581), sendo que o preço médio no início do ano era de R$ 4,649.
Etanol não vale a pena
Alternativa para o preço absurdo da gasolina, o etanol continua não valendo a pena para o motorista, como avalia o economista Feliciano Abreu. Na mesma pesquisa, foi constatado que o combustível teve alta de 9,74% no preço médio, chegando a R$ 4,74 o litro na Região Metropolitana.
Se comparado com o preço médio da gasolina, o etanol corresponde a 76% do valor do combustível - acima dos 70% calculados como vantajoso para o motorista tendo em vista a relação de consumo por quilometragem.
O menor preço encontrado por litro do etanol foi de R$ 4,57 e o maior de R$ 4,99 - uma diferença de 9,27%, considerada pequena pelo economista.
O que também encareceu foi o diesel, que é encontrado por um preço médio de R$ 4,81 o litro - alta de 2,61% em relação ao último mês. A variação encontrada foi de 12% com preços entre R$ 4,59 e R$ 5,15. Desde janeiro o combustível subiu 25%.
“Isso representa aumento para o caminhoneiro e aumento para quem transporta mercadorias, o que acaba repassando para o consumidor final”, conclui Feliciano Abreu.
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