Restrições

Onda roxa em Minas Gerais terá barreiras e fiscalização da PM

Chegamos no limite do limite: melhor conduzir uma pessoa por desobediência do que registrar depois que ela não foi atendida (em hospitais), declarou o comandante da Polícia

Por Da Redação
Publicado em 16 de março de 2021 | 08:28
 
 
 
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Com o anúncio da adoção da onda roxa, mais restritiva do Minas Consciente, durante 15 dias, a partir desta quarta-feira (17), a Polícia Militar de Minas Gerais vai intensificar suas ações de fiscalização, informou o Coronel Rodrigo Sousa, comandante da PMMG, em entrevista coletiva ao lado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). 

Ele citou as frequentes queixas de que a corporação tem demandado que a população procure as guardas municipais para denunciar casos de desrespeito ao isolamento social. "Vamos rever o 190 e nos ajustar para atender a população mineira e mais uma vez colocar a Polícia Militar pela vida. Estamos refazendo nossos protocolos, vamos ter blitze em todos os municípios, mesmo nos pequenos. Onde não tem guarda municipal, vamos estar sendo mais protagonistas e, onde há, vamos estar atuando junto", disse o coronel.

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Ele também lembrou que medidas fiscalizatórias serão impostoas. "É simples e claro: já temos leis para isso, vamos atuar em apoio à fiscalização, mas resumindo a pessoa precisa obedecer e seguir, temos toda legislação prevista e vamos aplicá-la, conforme essa medida drástica", declarou. "Chegamos no limite do limite: melhor conduzir uma pessoa por desobediência do que registrar depois que ela não foi atendida (em hospitais). Acabou", declarou o comandante da Polícia, ao lembrar dos crimes de desobediência e desacato. "A polícia vai ser fime", finalizou. 

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Bacheretti, também explicou que haverá barreiras sanitárias entre os Estados e que o serviço de turismo está proibido, já que hotéis não podem funcionar na onda roxa (a exceção é para receber profissionais da saúde e para as próprias equipes). "Nessas barreiras sanitárias, vamos ver se as pessoas estão indo para os serviços essenciais e, se não, serão notificadas a retornar", disse. No entanto, os serviços aéreo e rodoviário seguem sem mudança.

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