A Polícia Civil ainda desconhece o paradeiro da menina Evellyn Jasmin Machado Acacio, de 8 anos, raptada na última quinta-feira (22), em um salão de beleza em Sabará, na região metropolitana de BH. A garota é filha de Katlyn Lorrayne Oliveira, de 29 anos, morta com um tiro na nuca no mesmo dia do desaparecimento da criança. Além delas, os criminosos também raptaram e mataram a cabeleireira Ana Raquel Brito Santana, de 32 anos, que foi localizada com tiros na cabeça dentro de um carro, na BR-040, em Contagem, também na Grande BH.
“As investigações prosseguem visando apurar as circunstâncias, a motivação, a autoria do crime, bem como localizar a criança desaparecida”, informou a Polícia Civil, em nota, na manhã deste sábado. A corporação também divulgou um cartaz com a foto da criança. Quem tiver qualquer informação que auxilie na localização da garota pode ligar para os telefones 181 (Disque Denúncia), 197 (Polícia Civil) ou para o 0800 2828 197. O anonimato é garantido.
Entenda o caso
Ana Raquel era proprietária de um salão de beleza em Sabará e atendia a cliente e amiga Katlyn quando o estabelecimento foi invadido, na quinta-feira (22). Ainda não se sabe quantas pessoas estariam envolvidas no crime, mas, segundo as investigações, o salão estava revirado e havia marcas de sangue no chão.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Katlyn tentou fugir, mas acabou alvejada por um tiro na nuca. O disparo foi feito por um homem armado, que estava dentro de um carro.
Tanto Ana Raquel quanto a menina de oito anos foram raptadas, mas até o momento apenas a cabeleireira foi localizada, já sem vida. O corpo dela foi encontrado na sexta-feita (23) em um carro abandonado na BR-040, no bairro Morada Nova, em Contagem, também na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Militar, agentes da corporação passavam pelo local quando se depararam com o veículo parado. Por ser um local ermo, os policiais fizeram a vistoria e viram que o automóvel estava trancado. Um corpo, entretanto, estava no banco de trás, de bruços. Os militares quebraram o vidro para ter acesso à vítima, que apresentava sangramento na cabeça e sinais de violência.
A confirmação de que o corpo era de Ana Raquel foi dada por Daniele Cristine, de 23 anos, cunhada da vítima. “O corpo é da Ana Raquel mesmo. Uma tristeza total. Todos nós estamos em choque, sem acreditar no que aconteceu. A ficha ainda não caiu. Diante da proximidade entre Ana com Katlyn, a família acredita que a execução tenha sido uma “queima de arquivo”.