Na saúde, a corrida contra o tempo para a abertura de leitos, capacitação de profissionais e ações que ajudem a diminuir a propagação do coronavírus. E na economia, o reflexo da necessidade maior de investimentos públicos e da paralisação de indústrias, comércios e serviços que já fez a arrecadação encolher R$ 300 milhões em Belo Horizonte só com o ISS.

Apesar da grave crise provocada pela pandemia, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) tranquilizou os servidores municipais em entrevista coletiva nesta tarde. Ao contrário do governo de Minas Gerais, que já admitiu as dificuldades para quitar os vencimentos neste mês, Kalil declarou que há dinheiro em caixa para o pagamento.

"Os salários estão garantidos. Fizemos logo no início do governo umas reformas que queríamos e investimentos na saúde que se mostraram muito importantes nesta hora dolorosa. Os servidores podem ficar tranquilos", afirmou. 

A prefeitura também espera receber recursos extras do governo federal, na ordem os R$ 300 milhões perdidos devido à queda da atividade econômica – o pacote de socorro aos estados e municípios segue em votação no Congresso.