Minas Gerais

Pais e alunos são orientados sobre os cuidados no trânsito na volta às aulas

Polícia Militar realizou uma ação educativa durante a manhã de segunda-feira em uma escola da rede estadual de Belo Horizonte

Por Rayllan Oliveira
Publicado em 06 de fevereiro de 2023 | 14:10
 
 
 
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A Polícia Militar realizou nesta segunda-feira (6) a "Campanha Educativa Volta às aulas". O trabalho, que tem como objetivo conscientizar pais e responsáveis sobre os cuidados no trânsito, coincide com a retomada do ano letivo na rede estadual de ensino. Cerca de 1,7 milhão  crianças e adolescentes retomam a rotina nas 3.461 escolas da rede pública estadual nesta segunda-feira. Em Belo Horizonte, 200 mil alunos da rede municipal de ensino também retomaram as aulas na última quinta-feira (02).

"Essa ação ocorre neste momento, em que os alunos voltam para as escolas, porque os pais e as crianças precisam dessas informações. Eles precisam ser orientados sobre o quanto é importante ter cuidado no trânsito, principalmente para que as crianças consigam ir à escola com mais segurança, evitando acidentes",  destaca o tenente Giovani Nazareth, do Batalhão de Trânsito e responsável pela ação educativa. Além dessa campanha, o tenente garante que durante todo o ano letivo várias ações pontuais são realizadas nas proximidades das escolas. "A gente tem todo um trabalho que é feito ao longo do ano para garantir essa segurança", completa.

A campanha realizada em frente a Escola Estadual Professor Leon Renault, no bairro Gameleira, região Oeste da capital, contou com a participação de policiais militares e personagens animados, que distribuíram livros educativos, com orientações de cuidados no trânsito, para os alunos, pais e responsáveis. Conforme o tenente Giovani Nazareth, o objetivo da campanha é diminuir o número de infrações de trânsito, como o uso do celular ao volante, a falta do cinto de segurança e também os estacionamentos em fila dupla em frente às escolas. 

"O que a gente percebe é a ausência do cinto de segurança, a falta de cadeirinha, uso do celular, dentre outras tantas situações que trazem riscos para as crianças", alerta o tenente. Para o tenente, a consequência destes cuidados é um deslocamento mais seguro para os pais e alunos. "Outra coisa importante é a faixa de pedestre. Ela está ali para ser usada e respeitada. Tem um semáforo perto também e ele precisa ser respeitado. O pedestre atravessar no momento certo e o motorista parar sempre que for necessário", orienta. 

Para a cabeleireira Lilian Teles Magalhães, de 33 anos, que é mãe do estudante Heitor Magalhães Marques, de 12 anos, essa cautela é importante não apenas para as crianças, como para os pais que não podem acompanhar seus filhos no trajeto até a unidade escolar. Ela, que não pode levar ou pagar uma van escolar para seu filho, diz que sempre fica preocupada com esse deslocamento. O garoto, que mudou de escola neste ano, vai ter que ir de ônibus do bairro João Pinheiro até a escola no Gameleira. 

"A gente fica preocupada com essa questão de segurança. É importante que pelo menos perto da escola eles não tenham tantos riscos, consigam atravessar na faixa de pedestre. Isso é bom não só para a segurança, mas pra ele aprender a andar na rua também", conta a cabeleireira. Ainda segundo Lílian, mesmo com os trabalhos da polícia e da guarda nas proximidades da escola, ela mantém uma rotina de conversar e orientar seu filho antes de sair de casa. "Eu tô soltando aos poucos, quando eu vejo que tem maturidade pra ir até lugar, eu vou soltando. Sempre falo também para não conversar com pessoas estranhas", completa.

Esse também é o cuidado do empresário Glauber Dias Lima, de 41 anos, pai da Giovana Souza Lima, de 11 anos. Ele que, neste primeiro dia do ano letivo, levou sua filha de carro para a escola, disse que pretende contratar o serviço de van escolar. No entanto, acredita ser importante conversar com ela sobre os cuidados, mesmo com um responsável por levá-la para as aulas.

"Eu sempre oriento ela a ter cuidado, principalmente quando estiver perto do carro. Agora mesmo a moça foi fazer uma manobra de ré e ela (a filha dele) não percebeu, ficou parada no mesmo lugar", conta o empresário. Glauber destaca que esse não é um cuidado importante apenas para os alunos, mas também para os pais e responsáveis que levam os estudantes. "Entorno da escola é sempre muito agitado. Então nós somos responsáveis pelos outros também", afirma. 

 

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