NA PRAÇA DA GLÓRIA

Professores de Contagem fazem assembleia e passeata nesta terça-feira

Categoria está em greve desde o dia 23 de abril e pleiteia aumento no piso salarial da categoria; atualmente, os trabalhadores do quadro dizem que recebem um salário mínimo

Por JULIANA BAETA
Publicado em 27 de maio de 2014 | 10:21
 
 
 
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Os professores da rede municipal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, se reuniram na manhã desta terça-feira (27) na praça da Glória, ao lado do Big Shopping, para decidir sobre a greve da categoria, que já dura quase um mês. Após a assembleia, os trabalhadores realizaram uma passeata em direção a avenida João César de Oliveira. A greve será mantida. 

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute Contagem), a condição para que a greve termine é uma proposta melhor de reajuste salarial por parte do prefeito Carlin Moura.

A principal reivindicação do Sind-Ute Contagem é o piso para o quadro administrativo de nível médio de R$ 1.019. Atualmente, os trabalhadores desta área recebem como salário apenas um salário mínimo, segundo o sindicato. 

A assessoria de comunicação da prefeitura de Contagem afirmou que, por meio da Secretaria de Educação, novas medidas serão tomadas ainda nesta semana para tentar por fim à greve parcial de educadores da rede municipal de ensino. 

Além disso, a prefeitura lembrou que as escolas que já retomaram as aulas ou estão funcionando parcialmente tem até estar terça-feira para encaminhar à Secretaria de Educação proposta do calendário dos dias parados. Por meio do comunicado, a assessoria também informou  que professores em início de carreira ganham o salário de R$ 2.038 e Contagem paga, atualmente, para professor da Educação Básica, o maior salário da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A assessoria também informou que irá enviar à Câmara Municipal as minutas de projetos de lei que asseguram aos educadores os benefícios concedidos à categoria, como regulamentação da flexibilização da jornada com acréscimo financeiro na aposentadoria, gratificação para professores que atuam no projeto de tempo integral, entre outros. A proposta de implantação de um plano de saúde para os servidores será apresentada até o fim do ano, segundo o órgão. 

Ribeirão das Neves

Também no fim da manhã desta terça, cerca de 70 pessoas, entre alunos e professores fizeram uma manifestação em Ribeirão das Neves, também na Grande BH.

De acordo com militares do 40º Batalhão, o ato aconteceu na avenida Denise Cristina Rocha, no centro de Justinópolis e o grupo protestava contra a realização da Copa do Mundo. Alémdisso, os professores cobravam reajuste salarial.

O protesto aconteceu de forma pacífica e terminou por volta de 11h50.

Atualizada às 14h03

 

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