Professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte cruzaram os braços nesta quarta-feira (30). A paralisação, segundo o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), busca pela “manutenção de direitos” dos docentes. Uma audiência é realizada durante o período da manhã desta quarta, e a categoria não descarta a possibilidade de greve.
Conforme o Sindicato, os proprietários de escolas particulares têm proposto alterações que afetarão os docentes de forma negativa. Entre as sugestões estão a alteração no período de férias e as mudanças no adicional por tempo de serviço. “Os profissionais não aceitam”, informou em entrevista para O TEMPO, a presidente do Sinpro-MG, Valéria Morato. Ainda não se tem informações sobre o número de professores que aderiram à paralisação.
Algumas das escolas da rede particular na capital informaram aos pais durante a semana sobre a paralisação desta quarta-feira (30). “Manteremos nosso horário normal de aula com atividades pedagógicas alternativas com o acompanhamento da coordenação pedagógica da escola e apoio das equipes de monitoras e auxiliares educacionais, considerando a dificuldade da família na organização de um suporte para seus filhos em tão pouco tempo”, informou o a unidade do bairro Floresta do Colégio Batista Mineiro, em um comunicado enviado aos pais dos estudantes.
O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG) informou, por meio de nota, que acompanha o movimento dos professores. A associação destacou que “as propostas e as contrapropostas vão sendo alinhadas, ajustadas e afinadas, até que se chegue em determinadores comuns, que acolham os interesses das partes em pontos que se tornem acordos” e afirma “confiar em um fechamento de excelência”.