Ração para quem tem fome: ação distribuirá alimentação para animais resgatados

O projeto ‘Ração para quem tem fome’ será lançado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A ação vai distribuir, por um ano, alimentação para animais resgatados e cuidados por protetores e associações de Belo Horizonte e cidades da região metropolitana. 

A ideia do projeto foi apresentada pela ONG Vida Animal Livre à Secretaria de Meio Ambiente de BH que buscou parceiros para que o desejo se tornasse realidade. “Eu já atuava com a causa animal e quando cheguei para a secretaria vi a necessidade dos protetores independentes e as ONGs terem recursos para alimentar os animais em situação de rua e em vulnerabilidade”, conta Maria Clara Rêgo, secretária adjunta de Meio Ambiente de Belo Horizonte.

O MPMG, conforme conta Maria Clara, ofereceu total auxílio. “O promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma), Carlos Eduardo Ferreira Pinto, e a promotora de Justiça e responsável pela Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda), Luciana Imaculada, compraram a ideia. Diante da parceria, em menos de dois meses, conseguimos fazer toda a estruturação do projeto”.

O ‘Ração para quem tem fome’ tem custo de R$ 212 mil e já foi disponibilizado pelo MPMG para a ONG Vida Animal Livre. “Os valores serão distribuídos levando em consideração a quantidade de animais assistidos por cada ONG e protetores. Também teremos a alimentação sendo distribuída aos animais que estão nas ruas, pois este é um pedido do prefeito Fuad Noman (PSD)”, esclarece a secretária adjunta de Meio Ambiente.

‘Verdadeiros heróis’

O deputado federal Fred Costa (PRD) é um dos parceiros do projeto e destaca a importância da iniciativa. “É uma ação fundamental. Os protetores são verdadeiros heróis que abrem mão do convívio familiar e sacrificam as próprias finanças em prol dos animais. O trabalho em conjunto entre MPMG e Prefeitura de Belo Horizonte garante qualidade na alimentação dos pets”. 

O parlamentar deseja que a partir desta experiência outras parcerias aconteçam. “Que este projeto feito a várias mãos se torne um programa perene, pois se trata de política pública”.