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Polêmica

Simulações de contas de água acima de R$ 1.000 assustam moradores de Ouro Preto

Hidrômetros começaram a ser instalados nos bairros da cidade no início do ano e comunidades chegaram a impedir colocação dos equipamentos

Por Lucas Morais Publicado em 12 de julho de 2021 | 06h00 - Atualizado em 12 de julho de 2021 | 10h37
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Nos bairros de Ouro Preto, as mudanças implementadas após a nova concessão dos serviços de água e esgoto têm causado preocupação. Desde o início do ano, os hidrômetros passaram a ser instalados nas calçadas das residências e as simulações das novas faturas de água chegaram a partir de maio – a tarifa só vai mudar quando 90% da cidade tiver o equipamento instalado. E foi quando veio o susto: famílias que antes pagavam R$ 22 agora terão que arcar com contas acima de R$ 1.000.

Moradora da rua Treze de Maio, no Alto da Cruz, Lourdes Mata da Fonseca, 54, vive apenas com o marido. E a estimativa da Saneouro neste mês ultrapassou R$ 250. "São apenas duas pessoas em casa e veio esse valor exorbitante. Esses dias fizemos um teste no hidrômetro e vimos que ele corre sem parar", alegou. Entre os vizinhos, a situação é parecida e muitos temem que a situação dificulte ainda mais as finanças em tempos de pandemia e desemprego.

Além disso, a dona de casa conta que o equipamento foi colocado sem qualquer cuidado. "Quando eu vi já estavam cortando o meu passeio e colocando a caixa. Deixaram um buraco e as crianças sempre caíram. Tive que colocar uma massa corrida", alegou. Ela ainda tem uma casa em outro bairro que aluga. Por lá, o problema foi ainda pior. "Tiram o cano e deixou da forma que estava por conta de um vazamento. Vimos que desenroscaram e a água estava caindo debaixo da casa. A sorte é que meu marido é pedreiro e conseguiu consertar, caso contrário teria que tirar o piso todinho", afirmou.

A poucos metros, vive a também dona de casa Neuza Maria da Costa, 67, junto com o marido e os netos. Por conta da crise econômica, ela se mudou de Nova Lima, na região metropolitana, para conseguir uma vida melhor. "Vivemos só com um salário mínimo. O dinheiro não está dando nem para comer direito, quitar a conta de luz. E aqui em Ouro Preto tem muita água, minas que correm dia e noite. É complicado, não sei como vai ser. Vamos ter que pagar a água e tirar da alimentação. Está todo mundo revoltado, mas fazer o que, são eles que mandam", alegou.

Já na casa do pintor José Rafael de Mesquita, 49, o passeio recém-reformado foi quebrado para a colocação do hidrômetro – as simulações ainda não chegaram, mas ele teme como será o valor. "Para pior, a água é totalmente sem tratamento. As caixas d'água ficam todas sujas de minério, não tem como usar para beber. Na minha casa ainda não tem rede de esgoto. E quando falta água, tenho que buscar na biquinha", acrescentou. No galpão em que trabalha, Rafael conta que a simulação chegou a mais de R$ 4.000.

Na categoria residencial, as cobranças variam conforme o consumo mensal: na faixa de 0 a 10 m³, segundo a Saneouro, o valor é de R$ 3,16 por m³, já de 10 a 15 m³, é cobrado R$ 6,50 e acima de 40m³ passa para R$ 14,27. Já a Copasa, que atende a maioria dos municípios mineiros, o valor para a água na primeira faixa é de R$ 1,63 por metro cúbico e na última é de R$ 12,75.

Com quase 75.000 habitantes, 88% da população de Ouro Preto conta com água potável. Já a coleta de esgoto é realidade em apenas 64% do município e o restante usa fossa séptica. Para mudar essa realidade, a gestão anterior concedeu o serviço para a multinacional CS Inimá, que deverá investir R$ 160 milhões nos próximos 30 anos. Entre as metas, estão a universalização do fornecimento de água, além da coleta e tratamento de esgoto em 90% das residências e comércios. As perdas hídricas por conta do precário sistema da cidade chegam a 50% do volume tratado.

Bairros se recusaram a receber hidrômetros

Na Vila Aparecida, a população chegou a se unir para impedir a instalação dos hidrômetros nas casas da região. Integrante da associação local dos moradores, a professora Suely Xavier, 48, disse que em simulações de outras áreas da cidade, até o ar que chega aos hidrômetros foi contabilizado como água na conta. "As tarifas que pretendem cobrar não condizem com a realidade da maioria da população ouropretana, que hoje temos um grande percentual de pessoas desempregadas, sobrevivendo do auxílio emergencial e possuem baixa renda", disse.

Além disso, Xavier pontuou que o processo de licitação do serviço em Ouro Preto ocorreu sem transparência e nenhuma melhoria prevista antes da mudança das tarifas foi realizada. "Temos uma caixa d'água precária, que não abastece todos os moradores. Ainda tem muita ligação de água clandestina, esse trâmite de legalizar a situação do processo hídrico do bairro precisa ser feito primeiro. Há algumas discrepâncias que precisam ser esclarecidas", finalizou.

Consumo de água 'muito elevado'

Em nota, a Saneouro informou que o contrato de concessão firmado com a prefeitura prevê o envio da simulação de valores das faturas após a hidrometração das residências, indústrias e comércios. "Com esta comunicação prévia, antes da cobrança efetiva, vai orientar o morador a verificar se há possíveis vazamentos no seu imóvel ou se realmente ele vai ter que rever seu consumo", alegou.

De acordo com a companhia, como nunca houve medidor na cidade, o consumo de água sempre foi muito alto em Ouro Peto. "Mas é constante se deparar com as pessoas lavando calçadas com frequência, deixarem os ladrões das caixas d’água sempre vazando e não colocarem uma bóia (são alguns exemplos). E este consumo acentuado está sendo comprovado após a leitura dos hidrômetros".

A empresa declarou ainda que é comum casos de famílias com até quatro pessoas consumirem mais de 60 m³, quando a média nacional é de 16m³. Sobre a qualidade da água, a Saneouro garantiu que o fornecimento atende aos padrões de qualidade definidos pelo Ministério da Saúde.

 

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