A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu, na noite deste domingo (10), um homem suspeito de participação no assassinato do jornalista Maurício Campos Rosa, do jornal O Grito, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. O assassinato foi em agosto de 2017.
O suspeito, de 30 anos, foi preso em uma blitz em Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais, por estar transitando com excesso de passageiros.
O homem se apresentou com nome falso, chegou a dar dois nomes para a sua mãe e depois disse que era filho adotivo. A polícia desconfiou da confusão e também da carteira de habilitação dele, que posteriormente foi visto que era falsa.
O suspeito acabou confessando que o documento era falso e que tinha adquirido em São Paulo. Quando consultaram o nome verdadeiro dele no sistema, os policiais descobriram que ele estava foragido da Justiça desde 2017 por causa da morte do jornalista.
Uma mulher que estava no carro com o homem também foi detida por favorecimento pessoal já que ela disse não saber o sobrenome do companheiro mesmo alegando que mora com ele há nove meses.
Após ser preso, o homem teve uma crise de epilepsia e foi encaminhado para atendimento médico, antes de ser conduzido a delegacia.
O crime
O jornalista Maurício Campos Rosa, do jornal O Grito, em Santa Luzia foi morto perto do carro do jornal com cinco tiros, um no pescoço e quatro nas costas. Ninguém viu o crime.
A então prefeita de Santa Luzia Roseli Ferreira Pimentel (PSB), chegou a ser presa no dia 7 de setembro de 2017 por suspeita de envolvimento na morte do profissional.