Confronto

Suspeitos de torturarem casal de militares são mortos em ação da PM

Os homens estariam escondidos em um imóvel, no bairro Novo Horizonte, em Ibirité e durante a ação policial houve troca de tiros entre os suspeitos e os militares

Por Franco Malheiro e Juscelino Ferreira
Publicado em 06 de janeiro de 2020 | 20:14
 
 
 
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Três homens suspeitos de atacarem dois militares dentro de casa em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram mortos ao entrarem em confronto, na tarde desta segunda-feira (6) com policiais da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), que faziam rastreamento em Ibirité, conforme informou a Polícia Militar (PM).

A Polícia Civil (PC) confirmou, na noite desta segunda-feira, a prisão de dois outros suspeitos de atuarem no crime. 

Segundo informações da PM, no meio da tarde de segunda-feira, a corporação recebeu a informação do Ministério Público, por meio da Coordenadoria de Controle Externo da Atividade Policial e dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), de que um dos suspeitos estaria em Santa Luzia, também região metropolitana.

No local, os militares prenderam o homem e ele informou que os outros quatros estariam escondidos em um imóvel, no bairro Novo Horizonte, em Ibirité.  Durante a ação já em busca dos outros quatro, houve troca de tiros entre os suspeitos e os militares. Três homens foram baleados e socorridos para a UPA da cidade, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Um outro suspeito que estava no local foi preso. 

Na operação, três armas de fogo que estavam com os suspeitos foram apreendidas. 

Na investigação do crime foi montada uma força tarefa entre as polícias Militares, Civil, Rodoviária Federal e Ministério Público. 

O caso

O casal de policiais -- um coronel reformado da PM, de 50 anos, e a mulher dele, uma cabo ainda na ativa, de 34 anos -- foi torturado e baleado, na noite deste domingo (5) na casa deles, no condomínio Ouro Verde, em Igarapé. 

No local foram encontradas ferramentas de carpintaria que podem ter sido usadas durante a tortura. As vítimas foram socorridas no Pégasus, helicóptero da corporação, e encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, na capital.

A princípio, nada foi levado da casa. Os criminosos fugiram no carro do coronel, que foi encontrado queimado posteriormente.

 

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