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Todas as cervejas da Backer analisadas até o momento estão contaminadas

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais recomenda que nenhuma bebida da cervejaria seja consumida, para preservar a saúde das pessoas

Por Gabriel Moraes
Publicado em 16 de janeiro de 2020 | 19:25
 
 
 
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (16) que mais seis cervejas da Cervejaria Backer, além da Belorizontina e Capixaba, estão contaminadas com a substância dietilenoglicol, que é tóxica ao ser humano.

A questão é que esses oito rótulos foram os únicos analisados até o momento pela pasta, ou seja, em 100% das cervejas da empresa que passaram por perícia foram constatadas contaminação. No total, a Backer tem 21 marcas da bebida.

Alerta

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) recomendou que nenhuma bebida da cervejaria seja consumida. "Em decorrência das últimas evidências obtidas a recomendação vigente é de que, por precaução, nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independente de marca e lote, seja consumida", diz a nota.

Até esta quinta-feira (16), foram notificados 18 casos suspeitos de intoxicação exógena por dietilenoglicol à SES/MG. Quatro casos foram confirmados e os 14 restantes continuam sob investigação. Quatro pessoas já morreram.

Esta matéria está em atualização.

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