Três são indiciados por afogamento de criança no Jaraguá Country Club

Três pessoas foram indiciadas por homicídio com dolo eventual, no qual se assume o risco de matar, pela morte de Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, que se afogou em umas das piscinas do Jaraguá Country Club, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, em janeiro deste ano. A menina teve o cabelo sugado pelo ralo de uma das piscinas enquanto brincava. Ela chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu.

O inquérito para apurar a morte da criança foi concluído e encaminhado à Justiça nessa segunda-feira (7). A apuração apontou que, em 2011, a piscina em que Mariana se afogou passou por uma obra sem projeto ou documentação, o que teria tornado possível a ocorrência do acidente. Por este motivo, o diretor de sede, o presidente e o vice-presidente do clube à época da reforma foram indiciados por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. O vice-presidente do clube em 2011 é o presidente da atual gestão.

O Jaraguá Country Club foi procurado pela reportagem de O TEMPO, mas ainda não se pronunciou sobre a conclusão do inquérito.

Relembre o caso

Mariana estava no clube com familiares, em janeiro deste ano, quando teve o cabelo sugado pelo ralo de uma das piscinas do local. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada ao Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital Odilon Behrens, mas morreu um dia depois.

Na época, por meio de nota, a diretoria executiva do Jaraguá informou que  todas as providências emergenciais foram tomadas, inclusive com o acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Atualizada às 15h23