ÚLTIMAS NOTÍCIAS
O TEMPO SPORTS
CANAL O TEMPO
FM O TEMPO
SUPER NOTÍCIA
Siga O TEMPO nas Redes Sociais
Vídeo: Bando invade Itajubá, atira contra sede da PM e explode caixa eletrônico
As informações iniciais da PM não indicam para policiais mortos ou feridos durante a ação dos criminosos
Vídeo mostra diversas cápsulas de fuzil espalhadas pelas ruas da cidade
Foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
A tranquilidade do fim de noite desta quarta-feira (22) na cidade de Itajubá, no Sul de Minas Gerais, foi interrompida pelos sons de centenas de disparos de armas de fogo quando uma quadrilha do chamado "novo cangaço" invadiu a cidade e explodiu uma agência da Caixa Ecônomica Federal, na região central do município de quase 100 mil habitantes.
Conforme as informações iniciais da Polícia Militar (PM), a invasão aconteceu por volta das 23h40 no bairro Vila Podis. Os criminosos, armados de fuzis, chegaram a efetuar disparos contra a unidade da corporação. Até o momento, não há informação de policiais ou civis mortos e feridos na ação.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o terror vivido pela população. Confira:
NOVO CANGAÇO - Moradores da cidade de Itajubá, no Sul de Minas, foram surpreendidos na noite desta quarta-feira (22) por um grupo armado que invadiu e aterrorizou a cidade para roubar um banco. Confira a sequência de registros: pic.twitter.com/pTNqExK4JA
— O Tempo (@otempo) June 23, 2022
Após minutos de terror, os criminosos foram vistos deixando a cidade em dois comboios com cinco veículos, possivelmente um deles em direção à cidade de Pouso Alegre e o outro seguindo rumo a São Lourenço. Os batalhões das cidades vizinhas foram alertados sobre a fuga do bando.
"Eles estão todos na caixa, pararam o 'busão', dando tiro pra cima, o alvo deles é a caixa" diz um áudio que está sendo compartilhado na internet. "Acabaram de explodir um carro em frente ao batalhão da polícia, na bala. Deram tiro para caramba no carro, mujito mesmo", contou outro morador.
Já na manhã desta quinta-feira, a polícia informou que seriam, ao menos, cinco feridos. Provavelmente criminosos também se feriram na troca de tiros.
O grupo teria cerca de 12 pessoas, de acordo com o tenente-coronel Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar. Um homem, que seria batedor do bando, foi preso.
Testemunha do terror
A reportagem de O TEMPO conversou com um homem que mora a menos de 100 metros de onde tudo aconteceu. Em anonimato, ele relembrou a troca de tiros entre criminosos e policiais, além de contar o que fez para se proteger.
“A ação total durou uns 40 minutos. Eles [os criminosos] fecharam as ruas ao redor [da agência]. De onde moro deu para ver os bandidos na esquina vigiando e estavam fortemente armados. Foi uma noite de pânico. Quando via pela TV nunca imaginava que iria acontecer uma coisa assim. Foram momentos tensos”, disse.
O morador de Itajubá conta que ao ouvir os barulhos de tiros, inicialmente, chegou a pensar que poderiam ser fogos de artifício em comemoração à vitória do Atlético contra o Flamengo, pela Copa do Brasil. “Os barulhos foram ficando intensos e deduzimos que era tiroteio porque a agência é pertinho de onde moro. Pensamos que era assalto e a troca de tiros foi bem forte. Os barulhos eram tão intensos que pareciam estar literalmente dentro de casa”.
Em determinado momento, a troca de tiros, segundo o morador, se intensificou durante o assalto em Itajubá. “Foram 20 minutos de troca intensa. Barulhos de bombas estourando, provavelmente o caixa eletrônico”.
Para se proteger, o entrevistado revela o que fez. “Parecia que os bandidos estavam trocando tiros com a Polícia Militar porque estava muito intenso. Eu não cheguei a esconder debaixo da cama, mas teve um momento que deitei [no chão] e nesta hora justamente foi uma intensidade muito grande de tiros”.
Passados os 40 minutos da ação criminosa, o morador ainda chegou a ir até a rua para conferir a situação. “Eu desci e tinha uma viatura com dois policiais. Era mais ou menos meia-noite e meia. Hoje de manhã estava mais tranquilo. Os bandidos também estouraram um transformador e um quarteirão todo ficou sem energia. Foram momentos tensos”, concluiu.
Siga O TEMPO nas Redes Sociais