Lote de máscaras que Prefeitura de BH iria distribuir à população é rejeitado

O primeiro lote de 20 mil máscaras caseiras que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) recebeu para distribuir à população nos próximos dias foi rejeitado porque não atendia as especificações em relação à qualidade do material e ao tamanho necessário.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a pasta aguarda uma nova remessa do produto, que será entregue por outra empresa nesta terça-feira (12). Além disso, foi afirmado que todas elas passarão por uma inspeção, para testar se realmente são efetivas na prevenção ao coronavírus. "As máscaras foram devolvidas sem custos adicionais à PBH e ao fornecedor que deverá substituir o material", informou.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (11), o prefeito Alexandre Kalil disse que começaria hoje a distribuição de duas milhões de máscaras aos moradores de aglomerados, vilas e favelas. Esse processo de entrega dos equipamentos de proteção seguiria até esta terça-feira (12).

O uso das máscaras iria passar a ser obrigatório na capital mineira sob pena de multa de R$ 80 a partir do dia 15 de maio, mas, após recomendação do Ministério Público de Minas Gerais, ela foi revogada. No entanto, desde abril seu uso é obrigatório em estabelecimentos, vias e transporte público.