A fotógrafa Cláudia Jaguaribe e a artista plástica Mariannita Luzzati, embora usem técnicas e linguagens distintas, acabaram encontrando na natureza e sua diversidade um ponto em comum que acaba por unir os estudos desenvolvidos em suas respectivas áreas. O impacto cultural da relação do homem com as paisagens e como elas também nos afetam a todo momento são discussões presentes nas fotografias e nas pinturas que compõem a exposição “Natura”, aberta desde a semana passada na Celma Albuquerque Galeria, na Savassi, que está recebendo visitação conforme agendamento prévio.
A mostra chega a Belo Horizonte depois de passar por Brasília, na Casa Albuquerque, e fica aberta até 18 de outubro. Para Flávia Albuquerque, responsável pela galeria, é importante colocar o trabalho de duas mulheres em diálogo e essa troca gera reflexões importantes para além das telas e das fotos.
Segundo a galerista, os temas ali expostos são urgentes e da ordem do dia e o fato de serem retratados sob óticas diferentes, mas ainda assim interagirem em vários aspectos, é um dos trunfos dos trabalhos expostos: “Falar da natureza é uma discussão importante nesse momento. E, segundo, os elementos abordam a migração da natureza, das fronteiras, de ir de um lugar para outro causando essa interação. É uma exposição que, num primeiro momento, você vê a beleza da natureza, mas que também está discutindo coisas atuais e importantes”.
Pandemia e protocolos
Por conta da pandemia e para evitar o risco de aglomeração, a exposição “Natura” não teve uma abertura oficial. Cláudia Jaguaribe e Mariannita Luzzati produziram um vídeo em que falam sobre os trabalhos e o material está sendo projetado na parede da galeria.
De acordo com Flávia Albuquerque, todos as medidas de prevenção ao novo coronavírus estão sendo tomadas. Ela reforça que a retomada do espaço “está sendo feita com responsabilidade para não termos que fechar novamente” e a exposição é uma forma de contribuir para que a arte continua presente na vida das pessoas.
“Sou extremamente contra os excessos. Temos que ficar de máscara, higienizar as mãos, temos álcool em gel em vários pontos, a galeria é arejada. O vírus ainda está aí, estamos levando isso muito a sério. Acredito que espaços culturais trazem saúde mental para as pessoas, que visitam a exposição, passeiam pela cidade. É um respiro”, pondera Flávia.
A galerista diz que o fluxo de pessoas no espaço não gera aglomeração e “é muito difícil coincidir dois visitantes ao mesmo tempo”. Os interessados em conferir a exposição “Natura” devem agendar a visitação.
Programe-se
O quê. Exposição “Natura”, com fotografias de Cláudia Jaguaribe e pinturas de Mariannita Luzzati
Quando. Até 18 de outubro
Onde. Celma Albuquerque Galeria (Rua Antônio Albuquerque, 885, Funcionários); de segunda à sexta-feira, de 11h às 19h; aos sábados, de 11h às 13h
Agendamento. (31) 3227-6494
Quanto. Gratuito
“Sou extremamente contra os excessos. Temos que ficar de máscara, higienizar as mãos, temos álcool em gel em vários pontos, a galeria é arejada. O vírus ainda está aí, estamos levando isso muito a sério. Acredito que espaços culturais trazem saúde mental para as pessoas, que visitam a exposição, passeiam pela cidade. É um respiro”, pondera Flávia.
A galerista diz que o fluxo de pessoas no espaço não gera aglomeração e “é muito difícil coincidir dois visitantes ao mesmo tempo”. Os interessados em conferir a exposição “Natura” devem agendar a visitação.
Programe-se
O quê. Exposição “Natura”, com fotografias de Cláudia Jaguaribe e pinturas de Mariannita Luzzati
Quando. Até 18 de outubro
Onde. Celma Albuquerque Galeria (Rua Antônio Albuquerque, 885, Funcionários); de segunda à sexta-feira, de 11h às 19h; aos sábados, de 11h às 13h
Agendamento. (31) 3227-6494
Quanto. Gratuito