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A etiqueta na hora de comer

Redação O Tempo


Publicado em 22 de outubro de 2009 | 19:52
 
 
 
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A maior gafe que pode ser cometida ao comer massas longas, como espaguete, talharim ou fettuccine, é cortá-las. Esse ritual não é apenas um preciosismo italiano. "Ao enrolar o macarrão, você agrega o molho à massa", explica o instrutor de etiqueta à mesa do Senac Minas, Maicon de Sá. Ele orienta ainda a sempre começar pelas bordas do prato, o que contribuiu para que a massa não seja levada muito quente à boca e ajuda a pegar pequenas porções.

Mas a faca de mesa não foi totalmente banida da Itália. Ela pode e deve ser utilizada para cortar lasanhas e como talher auxiliar de massas curtas, como penne, nhoque ou fusilli.

Já a famosa colher utilizada para ajudar no enrosco do macarrão é motivo de muita polêmica.

Há quem a considere deselegante e quem defenda seu uso. De acordo com Maicon de Sá, não há problemas em usar a colher, mas isso não deve ser feito em jantares formais. "O uso da colher era comum entre os camponeses e não nas classes mais abastadas. Não chega a ser uma gafe. É apenas informal". Assim como a faca, a colher deve ficar na mão esquerda por se tratar de um talher auxiliar.

E o guardanapo? Ele deve ficar no pescoço só dos mocinhos e bandidos dos filmes de máfia italiana. O correto é mantê-lo no colo. No caso de massas com muito molho, é permitido acompanhar as garfadas com o guardanapo na mão esquerda.

Na Itália e França é comum passar um pedaço de pão no molho que sobra no prato. "Enquanto o brasileiro considera essa prática uma falta de traquejo social, na Europa é uma forma de elogiar o chef de cozinha", ressalta. Na Itália, isso é feito com a mão mesmo, mas Maicon de Sá sugere que o pão seja fisgado no garfo. "É mais elegante!" (EA)

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