Filme

Franquia ganha um super anime

Com visual surpreendente, 'Dragon Ball Super: Broly' traz humor e uma grande batalha no Ártico

Por Etienne Jacintho
Publicado em 03 de janeiro de 2019 | 03:00
 
 
 
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O esperado anime “Dragon Ball Super: Broly” chega aos cinemas nesta quinta-feira (3) com o carimbo de melhor animação da franquia “Dragon Ball” já produzida, segundo a crítica internacional. A verdade é que o filme surpreende visualmente, principalmente nas cenas impressionantes de luta. A longuíssima batalha final – que envolve golpes, magias, evoluções e superpoderes – entre os sayajins Broly, Goku e Vegeta reúne tantos elementos visuais que é até difícil acompanhar.

O bacana de “Dragon Ball Super: Broly” é ver que se trata de um anime japonês não só na estética, mas também na construção dos personagens e nos ótimos diálogos. Mesmo quem não conhece o universo de “Dragon Ball” pode se divertir com as falas dos seres extraterrestres que, no fim, por mais poderosos que sejam, são cheios de complexos, vontades reprimidas e fraquezas, como qualquer mortal.

O anime começa com um flashback para contextualizar a estadia de Vegeta na Terra, treinando ao lado de Goku, que se prepara para um dia, quem sabe, enfrentar um inimigo forte. Tudo está em paz até que Bulma decide ir atrás da sétima Esfera do Dragão, pois tem um pedido a fazer para o monstro que realiza qualquer desejo. O problema é que o vilão Freeza também está atrás das esferas, pois quer fazer seu pedido.

Ambos, Bulma e Freeza, divertem o espectador ao revelarem seus desejos. Na lista, nada de imortalidade, poder absoluto ou conquista do mundo. Bulma quer rejuvenescer cinco anos – mais do que isso daria muito na vista – e Freeza quer crescer 5 cm, pois mais do que isso soaria artificial. Para ele, é importante que seus inimigos acreditem que ele está em fase de crescimento.

Assim, a procura da sétima esfera leva todos os personagens para o Ártico, inclusive os novos tripulantes da nave de Freeza – Paragas e seu filho, o lendário super sayajin Broly, que foi treinado para realizar uma vingança, destruir o príncipe herdeiro Vegeta. Broly é um brutamontes, mas possui um coração bom. O problema é que o pai fez com que ele se tornasse uma máquina de lutar, com desejo praticamente incontrolável para a batalha.

Quando ele se depara com Vegeta e Goku, os três praticamente destroem o Ártico com seus poderes. À medida que lutam, eles evoluem, se transformam e até mesmo se fundem, em uma cena divertida que relaxa um pouco o espectador numa espécie de respiro desta batalha que leva cerca de 30 minutos de muitos socos, raios e urros – como gritam esses sayajins! Quando a luta finalmente acaba, “Dragon Ball Super: Broly” deixa com Goku um gancho para um próximo filme.

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