Cinema

'Turma da Mônica: Laços' estreia em BH com personagens em carne e osso

Com as férias, filme se une a 'Aladdin', 'Toy Story 4', 'Patrulha Canina' e 'Pets 2' para animar a garotada

Por Etienne Jacintho
Publicado em 27 de junho de 2019 | 03:00
 
 
 
normal

As férias estão chegando e, com elas, os filmes infantis. “Aladdin”, “Toy Story 4” e “Patrulha Canina” já estão em cartaz nos cinemas e seguem na programação. “Turma da Mônica: Laços” e “Pets: O Segredo dos Bichos 2” estreiam hoje. Em julho será a vez de “O Rei Leão”, em versão repaginada, e “A Pequena Travessa”. 

“Turma da Mônica: Laços” é um dos grandes lançamentos nacionais do ano. Feito a partir de muitas mãos, o longa é fruto do trabalho de Mauricio de Sousa, dos irmãos mineiros Vitor e Lu Cafaggi, e do olhar do diretor Daniel Rezende. O resultado, na telona, impressionou não somente Mauricio, que disse ao jornal O TEMPO ter chorado ao ver o filme. Vitor e Lu também adoraram reconhecer sua história na tela. 

“Ficamos apaixonados pelo filme e nos sentimos muito respeitados”, diz Vitor Cafaggi. “Daniel Rezende foi muito respeitoso com a nossa história e com o Mauricio. O tema também está claro e ganhou evidência com algumas cenas novas e ótimas que não estão na história. Gostamos demais e estamos encantados e muito felizes”, diz. 

A saga de “Laços” começou em 2009, quando Vitor, que começava a desenhar seus primeiros quadrinhos, foi chamado para criar uma história para celebrar os 50 anos de carreira do Mauricio. "Fiz uma história curta com o Chico Bento, que é o meu personagem favorito, e Mauricio me chamou para conhecê-lo”, lembra o artista. “Nesse dia, ficamos de fazer um novo projeto, e a oportunidade chegou em 2011. No mesmo dia do convite de Mauricio, eu já sabia qual seria a história”. 

O livro saiu em 2013 e teve duas sequências, “Lições” (2015) e “Lembranças” (2017). Segundo Mauricio de Sousa, a ideia é transformar essas histórias em outros dois longas. “Estamos doidos para que isso aconteça!”, comenta Vitor, que elogiou também o clima que envolveu toda a produção. “O filme foi feito de coração”.

Belo-horizontino ganha seu primeiro papel no cinema 

Esse clima ajudou os atores que vivem as crianças da Turma da Mônica, inclusive o vilão Bolão, interpretado pelo belo-horizontino Ítalo Viana, 12, em seu primeiro trabalho na tela. “Estava muito preocupado em ser vilão”, conta Ítalo. “Tinha medo que as pessoas entendessem mal, mas estou tranquilo, porque todo mundo gostou dele. Bolão é divertido e um pouco bravo, porque ele tenta assustar a turma, mas é só uma criança”, fala. 

Ítalo começou a fazer teatro na escola e passou a frequentar as aulas do Galpão, em que encenou algumas peças. Com seu portfólio em uma agência, ele foi chamado para fazer teste para “Laços”. “Passei e fui para São Paulo ensaiar, depois de resolver como ficaria a escola”, conta o ator, que teve acompanhamento de uma professora particular durante o tempo longe de BH.

Ítalo adorou a experiência. “No início, tive de me adaptar, porque não sabia como iria ser”, conta. “Mas o diretor deu as informações, e eu fiz como ele falou”, atesta. O ator diz ter aprendido muito também com o elenco. “Foi muito legal. Tinha muita gente no elenco, que eu só via na TV e não esperava conhecer nem atuar junto”, afirma. “O Rodrigo Santoro, por exemplo, que é uma grande inspiração.

“Laços” acompanha a Turma da Mônica no mistério do desaparecimento do Floquinho, o cachorro de Cebolinha. O elenco ainda conta com a belo-horizontina Fafá Rennó, Monica Iozzi e Paulo Vilhena, entre outros. 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!