O consumo de macarrão no Brasil cresceu 5,6% entre janeiro e agosto de 2024, com o volume de vendas chegando a 875.938 toneladas no período. Os dados foram revelados pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi), em parceria com a Kantar Brasil. No mesmo período de 2023, o volume foi de 829.294 toneladas comercializadas. 

As regiões Norte e Nordeste do país lideram o consumo, com 261.149 toneladas comercializadas, sendo a massa comum responsável por 40,29% do faturamento das regiões. No Sul, foram consumidas 148.486 toneladas, com destaque para o macarrão, que representa 25,3% do faturamento do segmento de massa instantânea.

No Sudeste, a Grande São Paulo consumiu 76.005 toneladas, com a massa de sêmola com ovos representando 38,63% desse faturamento. No Centro-Oeste, o índice atingiu 59.397 toneladas, com a massa de sêmola sendo responsável por 34,47% do faturamento do setor. 

De acordo com Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi, a demanda crescente por massas mais saudáveis e funcionais impulsiona a inovação na indústria. "Produtos sem glúten, integrais e ricos em proteínas são tendências que têm ganhado espaço nas prateleiras dos supermercados. Os consumidores estão mais atentos à saúde e, como resposta, a indústria investe em novas linhas que combinam sabor e benefícios nutricionais”, destaca o gestor. 

Dia Mundial do Macarrão

Comemorado no Brasil desde 2014, o dia 25 de outubro é conhecido como o 'Dia Mundial do Macarrão'. A data, que se tornou relevante para o setor de massas no país, comemora a versatilidade e a importância do macarrão na alimentação global, sendo um dos itens mais consumidos no Brasil, tanto por seu valor nutricional quanto por seu preço acessível. 

O setor de massas alimentícias celebra o papel desse alimento na mesa dos brasileiros e, ao mesmo tempo, destaca o potencial de crescimento para novas tendências e produtos que atendam às necessidades dos consumidores de todas as regiões do país. “O macarrão é um alimento que atravessa fronteiras culturais e socioeconômicas, consolidando-se como uma escolha frequente para as refeições no Brasil”, complementa Cláudio Zanão.