A pandemia de Covid-19, em 2020, afetou a grande maioria das micro e pequenas empresas mineiras, sobretudo aquelas que comercializavam com outros países. A lógica do consumo mundial e a logística foram transformadas naquele momento, obrigando muitos empresários a repensarem suas estratégias de produção e vendas. Mas quatro anos após o início da emergência em saúde, muita gente percebeu que está na hora de retomar os planos do passado, voltando a investir num processo de internacionalização.
A designer de mobílias sustentáveis Simone Oliveira, a criadora de biojóias Claudia Santana Lima e o estilista Norberto Resende estão entre os muitos pequenos empresários de Minas Gerais que decidiram retomar a exportação de suas produções e estão em contato com compradores internacionais. Elas estão entre os entrevistados do podcast “Exportar, Why?”, que mostra por que micro e pequenas empresas mineiras investem na internacionalização de suas marcas antes mesmo de explorar novos mercados consumidores dentro do próprio Brasil.
Conforme dados do governo federal em parceria com o Sebrae, as micro e pequenas empresas mineiras vivem hoje um forte processo de internacionalização de suas marcas. Em 2023, 663 microempresas e microempreendedores individuais (MEIs) do estado exportaram seus produtos, um número 6% maior do que em 2022 e 63% a mais do que em 2019, último ano antes da pandemia. Já sobre as companhias de pequeno porte, 363 venderam para o mercado externo, uma elevação de 2,5% sobre o ano anterior e 12% sobre 2019.
E se depender do Sebrae Minas, os números tendem a melhorar ainda mais em 2024. Nesta segunda-feira (3), a entidade vai apresentar os detalhes do Programa Sebrae Exporta, iniciativa com o objetivo de estimular a participação das micro e pequenas empresas mineiras no mercado internacional e facilitar o acesso a oportunidades de negócios fora do Brasil.
Quer conhecer histórias de pequenos empresários mineiros que estão levando suas produções para diversos cantinhos do mundo? Então é só dar o play.