Um dos principais problemas de saúde pública, a dependência do álcool é uma doença crônica que atinge cerca de 10% da população adulta brasileira. Com o objetivo de alertar a sociedade sobre os danos e doenças causados pelo seu consumo excessivo, em 18 de fevereiro comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo.
Segundo dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo brasileiro, em 2024 o setor registrou alta de 8,7% em relação ao ano anterior, passando de R$ 33,4 bilhões a uma movimentação superior a R$ 36,3 bilhões por parte das famílias brasileiras. Só no Estado de São Paulo, as despesas com bebidas alcoólicas somaram R$ 9,5 bilhões, seguido por Minas Gerais, R$ 3,7 bilhões, e Rio de Janeiro com R$ 3,5 bilhões.
Porém foi o Distrito Federal que, na comparação 2024x2023, contabilizou a maior alta — de 27% — nos desembolsos do setor, respondendo pela circulação de R$ 650 milhões. Em Minas, a cidade que mais movimentou cifras com o consumo foi Belo Horizonte: R$ 598 milhões em 2024. Em seguida parecem Uberaba (R$ 175 milhões) e Contagem (R$ 158 milhões). Confira ranking:
Consumo de bebidas em valores (R$) e avanço entre 2023 e 2024
- Belo Horizonte: 598 milhões (4,24%)
- Uberlândia: 175 milhões (10,28%)
- Contagem: 158 milhões (8%)
- Juiz de Fora: 134 milhões (3,57%)
- Uberaba: 82 milhões (13,47%)
- Betim: 81 milhões (-3,27%)
- Montes Claros: 69 milhões (7,61%)
- Divinópolis: 59 milhões (15,64%)
- Ribeirão das Neves: 55 milhões (15,98%)
- Ipatinga: 54 milhões (1,88%)
- Sete Lagoas: 49 milhões (2,33%)
- Governador Valadares: 49 milhões (-1,78%)
- Poços de Caldas: 42 milhões (9,13%)
- Santa Luzia: 42 milhões (15%)
- Pouso Alegre: 36 milhões (10,6%)
- Patos de Minas: 35 milhões (23%)
- Varginha: 33 milhões (12,9%)
- Conselheiro Lafaiete: 32 milhões (21,24%)
- Ibirité: 29 milhões (5,66%)
- Araxá: 29 milhões (22,38%)