O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de março de 2025 na região metropolitana de Belo Horizonte ficou ligeiramente menor do que a média nacional, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na capital mineira a prévia da inflação ficou em 0,62%, enquanto no Brasil foi de 0,64%.
Mas isso não foi suficiente para tirar Belo Horizonte do topo de um complicado ranking. A capital mineira continua tendo a inflação acumulada mais alta entre as 16 capitais analisadas pelo IBGE: 5,89%. A média nacional é de 5,26% - acima da tolerância de 4,5% indicada pelo Banco Central.
Na RMBH, os nove grupos apresentaram inflação: Alimentação e bebidas (1,24%), Vestuário, (0,96%), Despesas pessoais (0,96%), Transportes (0,40%), Saúde e cuidados pessoais, (0,33%), Comunicação (0,31%), Habitação (0,27%), Educação (0,17%) e Artigos de residência.
Em relação à alimentação, os grandes vilões da inflação são o ovo de galinha (21,76%) e o café moído (8,97%). Por outro lado, tivemos a queda do arroz (-3,00%) ajudou a segurar a alta nesse grupo.
Veja quais são os 10 itens que mais subiram de preço na RMBH em março:
- Mamão 38,66
- Melancia 25,17
- Ovo de galinha 21,76
- Tomate 19,39
- Manga 14,37
- Cebola 10,23
- Café moído 8,97
- Passagem aérea 8,70
- Brócolis 7,70
- Cinema, teatro e concertos 6,70
Veja quais são os 10 itens que mais caíram de preço na RMBH em março:
- Mandioca (aipim) -9,63
- Laranja-pera -6,39
- Peixe - merluza -5,10
- Banana-d'água -4,97
- Laranja - lima -4,72
- Maçã -4,26
- Transporte por aplicativo -4,16
- Músculo -3,88
- Presunto -3,57
- Batata-inglesa -3,41