O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,64% em março, 0,59 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em fevereiro (1,23%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na manhã desta quinta-feira (270). Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,26%, acima dos 4,96% observados no mesmo período anterior. 

Em março de 2024, o IPCA-15 foi de 0,36%. O aumento neste mês, conforme o IBGE, tem relação direta com o encarecimento dos alimentos no país. A prévia da inflação sobre alimentos e bebidas foi a maior entre os grupos pesquisados, com avanço de 1,09%. Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (19,44%), do tomate (12,57%), do café moído (8,53%) e das frutas (1,96%). 

Outros subgrupos com altas importantes foram transportes, com expansão de 0,92%, e despesas pessoais, com avanço de 0,81%. Em transportes, os destaque foram os combustíveis, cujos preços subiram 1,88%: óleo diesel (2,77%), etanol (2,17%), gasolina (1,83%) e gás veicular (0,08%). 

Regionalmente, Belo Horizonte foi a terceira capital do país com maior alta no IPCA-15 de março. Regionalmente, Belo Horizonte foi a quinta capital do país com maior alta no IPCA-15 de março, ao registrar 0,62%, ficando atrás de Curitiba (1,12%), Brasília (0,78%), Porto Alegre (0,78%) e Rio de Janeiro (0,63%).

No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, BH segue na liderança com o maior índice do país. Enquanto a média nacional apurada no IPCA-15 para o período é de 5,26%, na capital mineira o percentual verificado é de 5,89%.