A abertura das Bolsas de Valores nesta segunda-feira (7/4), foram marcadas por turbulência mundial, consequência do 'tarifaço' promovido pelo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos. Na Ásia a queda foi tão significativa que a Bolsa do Japão acionou o circuit breaker, para evitar perdas ainda mais significativas.

Entenda o que é o circuit breaker, mecanismo que impede negociações na bolsa para proteger investidores.

O que é circuit breaker, acionado pela Bolsa do Japão

Em termos técnicos, quando uma Bolsa de Valores aciona o circuit breaker, como fez o Japão, as negociações de ações e outros ativos são interrompidas durante o período do pregão. A ideia por trás da estratégia é proteger investidores da volatilidade, que pode levar a perdas financeiras significativas.

A pausa estratégia — em geral, momentânea — permite que investidores repensem as decisões em um ambiente um pouco menos caótico de quedas e subidas bruscas.

Quando o circuit breaker é acionado, a expectativa é de que o mercado se estabilize e o comércio dos ativos volte ao normal. Caso isso não ocorra e as ações continuem desvalorizando, é possível reacionar o mecanismo.

No Brasil, a B3 (Bolsa de Valores do país) esclarece que o circuit breaker pode ser acionado em até três vezes durante o mesmo pregão. Na primeira vez, as negociações são interrompidas por 30 minutos. Em um segundo estágio, a interrupção pode ser por 1 hora. Caso a Bolsa continuar apresentando queda, a B3 pode definir um tempo de interrupção ainda maior.

Circut breaker é comum?

É importante ressaltar que o circuit breaker não é um mecanismo acionado com frequência, sendo, na verdade, um último recurso em momentos atípicos e 'de pânico' na Bolsa de Valores. Além do Japão, a Bolsa do Taiwan também acionou o mecanismo. No primeiro, o tempo de pausa foi de 10 minutos, por volta das 8h45 da manhã em horário local.