Durante o mês de julho, o Mercado Novo recebeu 15% mais visitantes que no ano passado, segundo balanço divulgado pela administração do espaço. Em comparação com junho deste ano, o fluxo de público foi 30% maior, com cerca de 400 mil pessoas circulando pelo local. A estimativa é que pelo 10% dos clientes sejam de outros estados brasileiros e países estrangeiros. 

Com 36 mil m² distribuídos em quatro pavimentos e cerca de 1.200 lojas (85% ocupadas), o Mercado Novo mantém um fluxo médio superior a 30 mil pessoas por dia, chegando a cerca de 300 mil visitantes por mês, em média.

De acordo com Luiz Felipe de Castro, curador e síndico do mercado, os destaques da temporada foram os estabelecimentos gastronômicos, sobretudo os bares e casas especializadas em bebidas artesanais. Em seguida, ganharam destaque as lojas de moda, acessórios, brechós e artesanato. “Com o dinheiro das férias no bolso, o público aproveita para comprar produtos da Economia Criativa e itens exclusivos, feitos por mão de obra local”, destaca Luiz.

As feiras realizadas no terceiro piso também contribuíram para o bom desempenho do período. Em julho, o mercado sediou eventos como a Mostra Minas, a Multiverso e uma feira de cultura asiática, novidade no calendário. “Mantemos uma agenda agitada de feiras e exposições, oferecendo ao público produtos que carregam história e propósito”, completa o síndico.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), o turismo no estado apresentou crescimento expressivo durante o recesso escolar. Belo Horizonte se destacou como um dos principais destinos, especialmente entre os jovens e famílias em busca de experiências culturais, gastronômicas e de lazer.

A Belotur, empresa municipal de turismo, também confirmou o aumento do fluxo turístico na capital durante o mês de julho, com ênfase no Centro e nas regiões boêmias da cidade. “O cenário reforça o papel do Mercado Novo como polo relevante na promoção da Economia Criativa e no fortalecimento do turismo cultural em Minas Gerais”, conclui Luiz Felipe de Castro.