O governo de Minas anunciou nesta quarta-feira (29) a reformulação do plano de reabertura das atividades econômicas no Estado, o Minas Consciente. Entre as novidades, uma é que, nas cidades que partirem da Onda Vermelha (serviços essenciais) e avançarem para as Ondas Amarela e Verde, bares e restaurantes poderão funcionar com consumação no local.
“Os bares e restaurantes poderão funcionar somente com delivery se estiverem na Onda Vermelha, e, passando para as Ondas Amarela e Verde, poderá haver consumo no local, respeitando todas as medidas de segurança”, afirmou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Passalio.
Saiba como ficaram as ondas:
Onda Vermelha: apenas serviços essenciais (sendo bares e restaurantes com delivery e retirada);
Onda Amarela: reúne todas as atividades que antes estavam nas antigas ondas branca, amarela e vermelha (autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas, hotéis, papelarias, lojas de roupa, salões de beleza e lojas de departamento, lojas de joias e bijuterias, informática, design e decoração); além, claro, dos bares e restaurantes;
Onda Verde: inclui as atividades que, até agora, não tinham previsão de retorno (como academias).
As novas regras passam a valer no dia 6 de agosto.
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Cidades pequenas
Ainda de acordo com o secretário, foi feito um recorte especial para as cidades que têm até 30 mil habitantes. Agora, entre outros critérios, aquelas que apresentarem indicadores relativamente positivos com relação à doença, poderão avançar mais fases.
“Esses municípios de até 30 mil habitantes terão a oportunidade de ir para a segunda onda (Amarela), desde que sua taxa de incidência não esteja superior a 50 casos para cada 100 habitantes nos últimos 14 dias”, explicou.
Os outros critérios para um tratamento diferenciado são: não possuir sistema de transporte coletivo relevante; rotinas e costumes diferentes aos das cidades maiores; e densidade demográfica baixa.
Regiões
Atualmente, no âmbito do combate à Covid-19, o governo estadual leva em conta a localização das cidades conforme 14 macrorregiões (Triângulo do Norte, Vale do Aço, Leste, Nordeste, Sudeste, Central, Centro-Sul, Sul, Vale do Jequitinhonha, Oeste, Noroeste, Leste do Sul, Norte, Triângulo do Sul), Agora, eles serão divididos em 62 microrregiões.
A justificativa é que algumas regiões não têm capacidade assistencial isolada e, portanto, dependem de outras para atender a população.