Quatro anos depois de transferir parte dos escritórios para um luxuoso prédio na avenida Barbacena, a Cemig, que passa por um processo de enxugamento de pessoal, deixa parcialmente o edifício (Aureliano Chaves) construído pela Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), fundo de pensão dos empregados da empresa. O espaço, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital, será ocupado pelo Banco Inter.
A Cemig passou a ocupar o prédio em 2015 e, no ano passado, usava 21 dos 24 andares de escritórios. Agora, a empresa está transferindo novamente os funcionários para o edifício sede – também na avenida Barbacena e pertencente à Forluz. Ocupado desde 1985, nos últimos anos ele vem sendo cada vez mais esvaziado, devido a aposentadorias e ao Programa de Demissão Voluntária (PDV).
Procurado pela reportagem, o Banco Inter não confirmou a mudança de endereço. No entanto, em comunicado interno, disse que irá para o prédio Aureliano Chaves. Segundo o documento, em um ano, o Inter triplicou o número de clientes, ganhou mais visibilidade no mercado e conquistou um “aporte significativo de capital”. A instituição tem mais de 1.500 colaboradores. “Deixaremos os escritórios do bairro Cidade Jardim para um espaço mais moderno, confortável e que não vai limitar nosso crescimento”, diz o texto.
A Forluz informou que se manifestaria sobre o assunto hoje. Em 2018, a fundação afirmou que o prédio foi construído a pedido da Cemig e o contrato de aluguel tinha prazo de 20 anos.