A cesta básica sofreu alta em todas as 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) sonda, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta sexta-feira (6). Belo Horizonte tem a nona mais cara da lista e sofreu, entre março e abril, alta de 3,58%, e chegou a um valor médio de R$ 693,41.
De acordo com o levantamento, só neste ano, entre janeiro e abril, houve encarecimento acumulado de 14,58% no preço dos alimentos essenciais na cidade. Em 12 meses, o acumulado é de 22,56% na capital mineira.
Com base no salário mínimo – de R$ 1.212 –, é necessário trabalhar 125 horas e 52 minutos por mês para conseguir o dinheiro em Belo Horizonte, e o valor dos produtos toma 61,85% do salário mínimo líquido do trabalhador.
A capital pesquisada com a cesta básica mais cara do país é São Paulo, com preço médio de R$ 803,99. A maior alta mensal ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, com 6,42% de encarecimento. No acumulado dos últimos 12 meses, a capital gaúcha também sofreu o maior aumento, de 29,93%.