Confiança do consumidor em BH cai pelo 2º mês puxada pela percepção de inflação

O Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH), calculado pela Fundação Ipead, registrou queda de 1,92% em fevereiro de 2024, em relação a janeiro. Essa é a segunda queda neste ano. O índice agora marca 41,84 pontos, em uma escala que varia de 0 a 100.

A variação negativa do ICC-BH neste mês é explicada, segundo a fundação Ipead, pela piora na percepção da população em quatro dos seis componentes do índice. As quedas foram as seguintes: Inflação (-9,25%), Emprego (-2,68%), Situação Econômica do país (-2,53%) e Situação Financeira da Família em Relação ao Passado (- 2,33%). Por outro lado, ocorreu melhora na percepção da população nos componentes Pretensão  de compra (1,19%) e Situação Financeira da Família Atual (0,33%).

Intenção de compra

A pesquisa conduzida pela Fundação Ipead também apresenta os grupos de bens e serviços que os consumidores planejam adquirir nos próximos três meses. De acordo com o estudo, o grupo de Vestuário e calçados (13,12%), Eletrodomésticos (11,76%), Móveis (9,95%) e Veículos (9,50%) lideram em termos de intenção de compra.

A pesquisa adicionalmente revela que a proporção de mulheres com intenção de compra nos meses seguintes é maior em comparação à dos homens, com percentuais de 76,09% e 72,23%, respectivamente. De acordo com a pesquisa, as mulheres entrevistadas mencionaram com mais frequência os segmentos de Vestuário e Calçados, Eletrodomésticos e Móveis como principais escolhas para compras no futuro próximo. Já os homens mostram maior inclinação para adquirir produtos do grupo Veículos, Eletrodomésticos e Móveis.