Fórum do Amanhã: Brasileiro tem que 'implicar mais e se queixar menos'

O que podemos ser? O que sonhamos ser? Qual é o sonho do Brasileiro? Essas são algumas respostas que a quarta edição do Fórum do Amanhã, que começou nessa quinta-feira (7) em Tiradentes, no Campo das Vertentes, e segue até sábado, pretende responder. O evento, que neste ano tem como tema “Revoluções”, reúne pensadores e empreendedores para a discussão de iniciativas inovadoras e a articulação de propostas que inspirem a sociedade e as políticas públicas.

Quem abriu o evento ontem à noite foi o psicanalista Jorge Forbes. Na ocasião, ele falou que o brasileiro precisa “implicar mais e se queixar menos”, fazendo a revolução que o país precisa, agora. Para ele, nós não podemos mais ficar numa posição de “queixosos”.

“O passado não é mais e o futuro não é ainda. Vivemos um verdadeiro tsunami com a mudança da verticalidade para a horizontalidade na sociedade. O sociólogo italiano Domenico di Masi defende em seu novo livro que o laço social brasileiro é o mais avançado do mundo. Nós não estamos negando com isso as nossas dificuldades, estamos legitimando esta característica”, frisou.

Outro destaque da programação será o debate sobre o futuro de Minas e da mineração, com foco no que as tragédias recentes de rompimento de barragem, em Mariana, na região Central, e Brumadinho, na região metropolitana da capital, deixaram de lição e as possíveis alternativas para a atividade. O debate vai reunir ambientalistas, atingidos, empresários e Ministério Público. 

 “A revolução vem no sentido de pular etapas, fazer algo que demoraria dez anos em dois, em diferentes áreas, como meio ambiente e educação. É pensar como a gente pode avançar para que o Brasil se torne o país do futuro e isso não fique só nos nossos sonhos”, afirma o coordenador geral do Fórum do Amanhã, o ex-prefeito de Tiradentes Ralph Justino.

Mais detalhes sobre a programação e a venda de ingressos são encontrados no www.forumdoamanha.com.