Bolsonaro diz em BH que Lula omite Dilma, Pimentel e nomes de futuros ministros

Em crítica ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o adversário não esconde apenas a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador Fernando Pimentel (PT) durante a campanha, mas, também, quem serão os ministros caso seja eleito. Bolsonaro se reuniu, nesta sexta-feira (14), com prefeitos do Estado de Minas Gerais em Belo Horizonte. O encontro foi articulado pelo governador Romeu Zema (Novo). 

Bolsonaro questionou o fato de Lula não apontar "um nome sequer" para o governo. "Não diz quem vai para o Banco do Brasil, para a Caixa Econômica Federal, para as estatais etc. Ele quer chegar e partilhar o governo com os companheiros. Não vai dar certo. Vai mergulhar o país novamente no que viveu em 2015 e 2016", afirmou o presidente e candidato à reeleição. 

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Em apelo para os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores presentes, que, segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), eram 687, Bolsonaro lembrou do socorro repassado pela União aos municípios durante a pandemia de Covid-19. "Desconheço qualquer prefeito que tenha atrasado a folha de pagamento ou parcelado o décimo-terceiro (do funcionalismo). O dinheiro foi aplicado no município. Sou municipalista. Vocês sabem que a nossa terra é rica e há pouco tempo foi governada por assaltantes", bradou, quando os presentes passaram a cantar "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) chegou às 15h15 ao The One Eventos, no Bairro Luxemburgo, Centro-Sul de Belo Horizonte, onde encontra prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de Minas Gerais em uma reunião articulada pelo governador Romeu Zema (Novo). pic.twitter.com/5II4x7nTnc

— O Tempo (@otempo) October 14, 2022

Por fim, Bolsonaro apontou que Lula não teria argumentos para que os eleitores votem nele, mas ele, sim. "Nós precisamos virar em Minas. Apesar de eu não acreditar nas pesquisas, elas já dão empate técnico. Nós já estamos na frente", insinuou o presidente da República. 

Ele, então, apelou para que os prefeitos atuem para virar votos nos 15 dias até o 2° turno. "Vamos conversar com vizinho, até dentro de casa mesmo, vamos mudar votos, aqueles que não vão votar, vamos convencer a votar", pediu Bolsonaro.