Eleições 2022

Em Porto Alegre, Lula sugere que não deve divulgar carta ao agro

Durante coletiva de imprensa, o candidato à presidência da República também indicou apoio a Eduardo Leite (PSDB) contra Onyx Lorenzoni (PL) para o governo do RS


Publicado em 19 de outubro de 2022 | 16:42
 
 
 
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O ex-presidente e candidato ao Planalto pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que disputa o segundo turno da corrida presidencial contra Jair Bolsonaro (PL), sugeriu nesta quarta-feira (19) que não deve divulgar carta ao agronégocio, mas que seu vice na chapa presidencial, Geraldo Alckmin (PSB), tem dialogado com o setor.

“Não dá para fazer uma campanha fazendo carta para cada setor da economia brasileira”, disse o ex-presidente durante coletiva de imprensa em Porto Alegre. 

O petista ainda afirmou que qualquer oposição que o agro tenha contra ele "não é por mau tratamento que tiveram" de seu governo ou de Dilma. Lula ainda sinalizou que Alckmin tem conversado o setor. "Espero que as pessoas se convençam que cuidar do clima é tão importante quanto qualquer outra atividade econômica".

Durante a coletiva, Lula também falou sobre a sua preferência para o governo do Rio Grande do Sul, que terá disputa entre Eduardo Leite (PSDB) e o ex-ministro de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL).

“Os petistas têm autonomia para votar em quem quiser no segundo turno [para o governo do RS]. Eu acredito que é melhor votar no candidato mais democrático e mais sensível às causas sociais. Esse candidato não é o Onyx”, declarou Lula.

Leite não quer declarar o seu voto para a presidência da República, apesar de ter afirmado que não votará nulo no próximo dia 30 de outubro. 

Carta aos evangélicos

Mais cedo, durante evento com pastores e políticos, o petista apresentou carta aos evangélicos. No evento, criticou líderes religiosos que mentem e as notícias falsas que citam o seu nome.

Na carta, Lula afirma que manteve "o mais absoluto respeito pelas liberdades coletivas e individuais, particularmente pela liberdade religiosa" durante as suas gestões. 

O candidato ainda reforçou o compromisso com o público evangélico e declarou que "mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa-fé, e afastá-las do apoio a uma candidatura que justamente mais as defende".

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