O partido Novo anunciou nesta segunda-feira (03) que irá liberar seus filiados para a votação presidencial no segundo turno, que será disputada em 30 de outubro entre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e do PL, Jair Bolsonaro - que concorre à reeleição. Apesar da decisão, a sigla reforçou posição contrária ao PT e ao "lulismo".
Nesta terça-feira (04), o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, que é filiado ao Novo, deve viajar a Brasília para confirmar apoio à candidatura de Bolsonaro.
"Diante do cenário eleitoral do segundo turno, o partido se vê na obrigação de reforçar seu posicionamento institucional histórico, totalmente contrário ao PT, ao lulismo e a tudo o que eles representam, e libera seus filiados, dirigentes e mandatários, para declararem seus votos e manifestarem seu apoio de acordo com sua consciência e com os valores e princípios partidários", informou por meio de nota.
O partido disse ainda que "trabalhou muito para oferecer aos brasileiros uma alternativa presidencial contra a polarização entre Lula e Bolsonaro, mas infelizmente sem sucesso". O Novo teve o presidenciável Luiz Felipe D'Avila, que ficou em sexto lugar na disputa com 0,47% dos votos, o que representa 559.708 eleitores.
No domingo (02), Lula teve 48,4% dos votos nas urnas, representando 57,2 milhões de votos. Já Bolsonaro recebeu 43,2%, taxa que soma 51.072.234 votos. O resultado entre os dois confirmou a polarização indicada antes e durante a campanha eleitoral.
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