O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), afirmou que a empresária Deolane Bezerra queria "mobilizar a população contra a investigação criminal".
Presa na semana passada, a influenciadora deixou a prisão na última segunda-feira (9/09), mas voltou a ficar detida no dia seguinte por descumprir medidas cautelares, como a proibição de ter contato com a imprensa ou com as redes sociais.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou, nesta quarta-feira (11/09) novo pedido de habeas corpus para a influenciadora digital.
Veja o que ele disse
“Se a paciente (Deolane) foi autorizada a deixar o cárcere, foi exclusivamente pensando no bem da sua filha, de tenra idade. A autoridade policial noticiou que a paciente, mal pisou fora do estabelecimento prisional, cuidou de se manifestar sobre o processo perante a imprensa e postou mensagem que remete subliminarmente ao processo em rede social, afrontando as medidas cautelares que lhe foram impostas”, diz um trecho do texto da decisão do desembargador.
“Lastimo que a paciente [Deolane] não tenha tido para com a sua filha a mesma prioridade, atenção e cuidado que a Justiça brasileira teve, mas diante da gravidade dos fatos, tenho que agir acertadamente a MM Juíza quando decretou a prisão preventiva da paciente, medida que diante das circunstâncias fáticas acima apresentadas se mostra totalmente proporcional”, diz o desembargador na decisão, obtida pelo g1.