O cantor Gusttavo Lima é um dos investigados em operação contra suposto esquema de lavagem de dinheiro e teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça, nesta segunda-feira (23). O sertanejo ainda não foi preso porque está em Miami, nos Estados Unidos, mas teria que retornar ao Brasil para cumprir agenda de shows ainda esta semana.

As apresentações estão previstas em Marabá, no Pará, no dia 27 de setembro - sexta-feira- e em Parauapebas, também no Pará, no dia 28- próximo sábado. Além disso, a turnê "Buteco Despedida", tem show marcado em Brasília, dia 12 de outubro.

Em meio à investigação policial, a definição sobre os shows ainda é incerta. As apresentações continuam previstas nos sites oficiais de Gusttavo Lima, inclusive com ingressos a venda. Porém, o nome do cantor foi incluído no sistema de alertas da Polícia Federal, e ele pode ser preso se retornar ao Brasil.


A decisão de prender Gusttavo Lima foi da juíza Andréa Calado da Cruz, em meio à desdobramentos da Operação Integration, a mesma que prendeu a influencer Deolane Bezerra.

A juíza aponta que Nivaldo Lima - o Gustavo- teria ajudado na fuga de outros investigados pelo esquema de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.

"No retorno de uma viagem à Grécia, uma aeronave que transportou Nivaldo Lima pode ter deixado dois investigados no exterior. Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha", escreveu a Justiça.


Por fim, destacou que "esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade."