Foi logo após a turnê “ACNXX”, que celebrava os 20 anos de lançamento do álbum “Admirável Chip Novo”, que Pitty começou a pensar na nova série de shows que faria. “Eu estava com saudade de interpretar músicas de outras fases da minha carreira, algumas que nem sempre estavam nos repertórios, e que o público pedia bastante”, conta ela. Assim, com essas canções no setlist, nasceu “Pitty”, show inédito que a artista traz para Belo Horizonte neste sábado (15), no BeFly Hall. A apresentação está com ingressos esgotados. 

Mergulhando na carreira da cantora, o repertório traz mais do que seus maiores sucessos, explorando também algumas canções mais “lado B”, que segundo a artista, “são bem legais de assistir”. E com toda essa trajetória revisitada, o sentimento não poderia ser outro: “É muito especial, sinto que o público vibra e viaja nessa história junto comigo”. 

Levando o nome da cantora baiana, a apresentação também tem a assinatura dela em todos os detalhes. É Pitty quem assume o conceito e direção artística da nova turnê. A empreitada, porém, não é uma novidade na carreira longeva da artista. “Há algum tempo eu venho dirigindo meus próprios projetos e curto demais esse processo de criação. Desde 2018, com o ‘Matriz’, passando por ‘PittyNando’, o ‘ACNXX’, e mais recentemente o Travessia, com Emicida, espetáculo desenvolvido para o (festival) João Rock”, diz.

É, inclusive, por conta dessa rotina criativa intensa que a artista opta por, depois do show de Belo Horizonte, dar uma pausa criativa. “O motivo foi a vontade de criar algo novo, ter um tempo para me reabastecer. Os últimos projetos foram incríveis, mas como tudo, demandaram mu